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PM que foi à CPI negociava comissão de US$ 0,25 por dose de vacina

Segundo reportagem do Fantástico, mensagens no celular de Luiz Paulo Dominguetti, que foi apreendido pela CPI da Covid, apontam pedido de 25 centavos de dólar por dose do imunizante

Em pronunciamento, à CPI representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira (Pedro França/Agência Senado/Flickr)

Em pronunciamento, à CPI representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira (Pedro França/Agência Senado/Flickr)

AO

Agência O Globo

Publicado em 5 de julho de 2021 às 09h36.

O cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti, que denunciou um esquema de propina no governo para a compra da vacina Covaxin, negociava o pagamento de 25 centavos de dólar por dose do imunizante. A denúncia foi feita pelo Fantástico, da TV Globo, que teve acesso, com exclusividade, a mensagens do celular do PM, que foi apreendido durante seu depoimento à CPI da Covid.

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O aparelho ainda está sendo periciado, mas a reportagem levantou que cerca de 900 caixas de diálogos em aplicativos de mensagens já foram analisadas preliminarmente.

"Estamos negociando algumas vacinas em números superior a 3 milhões de doses. Neste caso a comissão fica em 0,25 centavos de dólar por dose", teria escrito Dominguetti, em uma mensagem enviada no dia 10 de fevereiro a um contato identificado como Guilherme Filho Odilon.

"O que estamos fazendo é pegar o volume da comissão e dividimos de forma igual a todos os envolvidos, claro que proporcionalmente aos grupos. Sendo três pessoas, eu, você e seu parceiro não teria objeções em avançar neste sentido", concluiu.

 

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