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ÀS SETE - O pré-candidato à presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, é alvo de uma ação civil pública relacionada a responsabilidade fiscal

Alckmin: a ação foi distribuída ainda em janeiro (Beto Barata/Agência Brasil)

Alckmin: a ação foi distribuída ainda em janeiro (Beto Barata/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2018 às 06h18.

Última atualização em 14 de maio de 2018 às 07h29.

PM homenageada

A cabo da Polícia Militar Kátia Sastre, que, no sábado, estava de folga, reagiu a um assalto na porta da escola infantil onde a filha estuda, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, e matou o ladrão, foi homenageada pelo governador Márcio França neste Dia das Mães. Ela baleou o ladrão no momento em que o homem tentava fazer um arrastão em um grupo de pais, na entrada de uma escola particular no Jardim dos Ipês, em Suzano. O bandido levou tiros na perna e no peito e morreu. A PM é mãe de duas meninas que estudam no colégio. Ela estava na escola, onde estuda uma das filhas, para assistir uma homenagem às mães. Kátia recebeu flores do governador como forma de agradecimento. “A cabo Kátia agiu por dois importantes motivos, em defesa da sociedade e de suas filhas, de sua família”, disse França. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o novo comandante-geral da PM, coronel Marcelo Vieira Salles, orientou nos últimos dias seus subcomandantes que reduzir a letalidade policial era prioridade. Em 2017, 943 pessoas foram mortas pela polícia no estado, um recorde desde 2001.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

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Armínio: geral no RH

Interlocutor frequente de presidenciáveis interessados no discurso reformista, o economista Arminio Fraga diz que perdeu motivação de contribuir com um candidato neste pleito após Luciano Huck desistir de concorrer. Dedica-se no momento à formulação de propostas para o País, mas diz se tratar de trabalho apartidário. “Se alguém quiser usar, ficarei satisfeito”, disse em entrevista ao O Estado de S. Paulo. Para o ex-presidente do Banco Central, é necessária profunda reforma do Estado, que inclua adoção de metas e sistemas de avaliação de programas, órgãos e servidores, repensando a estabilidade no funcionalismo. Ele acredita que o País precisará promover um ajuste fiscal de 5 pontos porcentuais do PIB (equivalente a R$ 330 bilhões) e reorganizar o orçamento, desvinculando todos gastos públicos. “O governo precisa se forçar a viver dentro do seu orçamento.”

Dantas vs. Belo Monte

A construção do novo linhão de transmissão da energia de Belo Monte travou nas fazendas do banqueiro Daniel Dantas, no Pará, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Antes de retirar a energia do Rio Xingu, em Altamira (PA), para entregá-la no Rio de Janeiro por meio de uma rede que terá 2.526 quilômetros de extensão, os construtores do projeto precisam chegar a um acordo com o dono do banco Opportunity: o traçado previsto para a linha passa por dentro de quatro fazendas de Dantas. E o banqueiro não está disposto a abrir suas terras para isso. A resistência de Daniel em dar passagem para o maior projeto de transmissão da história do País fez com que o caso fosse parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ). De um lado estão os chineses da State Grid, dona da concessionária Xingu Rio Transmissora de Energia (XRTE), que vai erguer a linha estimada em R$ 9,3 bilhões. Do outro estão as fazendas da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, que pertencem a Dantas. O impasse deve atrasar o projeto, previsto para ficar pronto em dezembro de 2019.

Alckmin alvo de ação

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, é alvo de uma ação civil pública no Tribunal de Justiça de São Paulo relacionada a responsabilidade fiscal. A ação, na 14ª Vara de Fazenda Pública, foi movida pelo Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp) e o Sindicato dos Procuradores do Estado, das Autarquias, das Fundações e das Universidades Públicas de São Paulo (Sindiproesp). Também são alvo da ação o ex-governador paulista e atual senador José Serra (PSDB) e outros, além da Companhia Paulista de Parcerias (CPP) e da Companhia Paulista de Securitização (CPSEC). A ação foi distribuída ainda em janeiro, segundo informações do sistema de acompanhamento processual do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

O risco Argentina

A crise na Argentina pode levar à redução das exportações brasileiras de carros e peças para o país vizinho, segundo avaliação de especialistas. Atualmente, a participação da Argentina nas exportações brasileiras é de cerca de 8% e a maior parte é do setor de veículos. De janeiro a abril, as exportações totalizaram US$ 74,299 bilhões. Desse total, US$ 6,060 bilhões são referentes à Argentina. Dos produtos exportados para a Argentina, cerca de 33% são automóveis. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que ainda não tem uma previsão de quanto podem cair as exportações com a crise. A associação disse apenas que 76% das exportações do setor vão para a Argentina, seguido do México (7%), Chile (5%), Uruguai (4%), Colômbia 3% e Peru (2%).

Russos pela liberdade na rede

Milhares de russos participaram neste domingo de um comício em Moscou em protesto contra a proibição do serviço de mensagem Telegram, que se negou a entregar às autoridades os códigos para decifrar as mensagens dos seus usuários. O comício “Pela liberdade de internet”, o segundo realizado na capital russa nas últimas duas semanas, reuniu vários líderes da oposição extraparlamentar na Avenida Sakharov. O ex-primeiro-ministro, Mikhail Kasyanov, propôs recorrer ao Tribunal Constitucional para que revogue a decisão de proibir o Telegram, serviço criado por Pavel Durov, considerado o guru das altas tecnologias na Rússia e que está exilado em Londres. Os internautas russos se queixam há semanas de problemas para acessar e usar com normalidade o site da Amazon, serviços do Google como YouTube, Gmail, Google Play e Google Drive, e a loja digital de aplicativos da Apple, entre muitos outros.

Um novo presidente na Catalunha?

Um acordo político costurado neste fim de semana abriu o caminho para a escolha do editor Quim Torra como novo presidente da Catalunha, na Espanha. O partido radical de esquerda Candidatura de Unidade Popular disse neste domingo que vai se abster da votação que deve confirmar Torra como presidente no Parlamento regional, nesta segunda-feira. Torra é aliado do líder separatista Carles Puigdemont, que está na Alemanha aguardando extradição para a Alemanha, o que deve abrir um novo capítulo da crise entre os separatistas da região e o governo central em Madri. No sábado, Torra chamou Puigdemont de “presidente legítimo”.

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