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PMs em SP ganharam mais de R$ 100 mil em junho

O salário inicial pode ser alvo de reclamações, mas alguns oficiais da Polícia Militar de São Paulo receberam em junho remuneração acima de 100 mil reais

Três oficiais da PM de São Paulo receberam juntos quase R$ 490 mil em junho (Divulgação/PMSP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 14h16.

São Paulo - Pelo menos três coronéis da Polícia Militar de São Paulo receberam mais de 100 mil reais de remuneração em junho, sendo que o primeiro lugar, Aílton Brandão, recebeu 254 mil reais líquidos. Pelo menos mais cinco policiais receberam valores acima de 50 mil.  As informações estão no Portal da Transparência do Governo do Estado.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebeu líquidos cerca de 14 mil reais no mesmo mês. O teto bruto do funcionalismo público é de 26,7 mil.

Os coronéis Silvério Filho e Cláudio Rissotto receberam, respectivamente, 126 e 108 mil reais. Todos não estão mais na ativa. Como o governo não divulga o detalhamento dos salários , não é possível saber como se atingiu estes valores.

Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo defende que todos os funcionários têm direito a receber 13° salário, um terço de férias e indenizações judiciais, quando houver decisão transitada em julgado, além de benefícios acumulados ao longo da carreira. Tudo isso pode ser adicionado ao total bruto. Mas o salário, segundo a secretaria, nunca ultrapassa o subsídio do governador, de 18,7 mil reais.

Para o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, o grande problema da lista do governo estadual - e de outras que têm sido divulgadas em todo o país - é não discriminar a composição das remunerações nem colocar de uma vez as informações dos 12 meses anteriores. “Isso pode dar uma imagem distorcida”, afirma.

Com isso, há espaço para que o vencimento de apenas um mês - que pode estar ligado a decisões judiciais e ser exceção no holerite do servidor - venha a público de maneira negativa.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebeu líquidos cerca de 14 mil reais no mesmo mês. O teto bruto do funcionalismo público é de 26,7 mil.

Os coronéis Silvério Filho e Cláudio Rissotto receberam, respectivamente, 126 e 108 mil reais. Todos não estão mais na ativa. Como o governo não divulga o detalhamento dos salários , não é possível saber como se atingiu estes valores.

Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo defende que todos os funcionários têm direito a receber 13° salário, um terço de férias e indenizações judiciais, quando houver decisão transitada em julgado, além de benefícios acumulados ao longo da carreira. Tudo isso pode ser adicionado ao total bruto. Mas o salário, segundo a secretaria, nunca ultrapassa o subsídio do governador, de 18,7 mil reais.

Para o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, o grande problema da lista do governo estadual - e de outras que têm sido divulgadas em todo o país - é não discriminar a composição das remunerações nem colocar de uma vez as informações dos 12 meses anteriores. “Isso pode dar uma imagem distorcida”, afirma.

Com isso, há espaço para que o vencimento de apenas um mês - que pode estar ligado a decisões judiciais e ser exceção no holerite do servidor - venha a público de maneira negativa.

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