Coronavírus São Paulo (Victor Moriyama/Getty Images)
Agência Brasil
Publicado em 28 de setembro de 2022 às 20h14.
Última atualização em 28 de setembro de 2022 às 21h18.
Após diversos episódios de violência e de roubos ocorridos nos últimos meses nos trens e estações do Metrô de São Paulo, a Polícia Militar fechou hoje, 28, um convênio com o Metrô para tentar coibir esses crimes. O convênio, segundo a Secretaria de Segurança Pública, prevê o reforço de 180 policiais de folga atuando nas estações e linhas desse transporte na capital paulista.
Esses policiais vão trabalhar em regime de diária especial por jornada extraordinária de trabalho militar (Dejem), que foi contratada pelo Metrô. De acordo com a secretaria, esse trabalho será feito por adesão voluntária, ou seja, os policiais militares que desejarem poderão concorrer às 180 vagas que foram abertas.
“Teremos policiais fardados, armados e com comunicação externa para solicitar apoio policial da área (externa), se necessário”, disse Álvaro Batista Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar.
A cada semestre, uma comissão formada por membros do Departamento de Operações do Metrô e da Área Operacional da PM vão definir que estações devem receber maior reforço de segurança.
"A parceria com a PM vai trazer mais segurança ao nosso sistema. Nossos agentes vão poder atender ainda melhor os passageiros e os policiais militares vão auxiliar na coibição de crimes nas nossas 4 linhas", disse Silvani Pereira, diretor-presidente do Metrô.
O custo mensal do convênio poderá chegar a R$ 1,4 milhão por mês, de acordo com a quantidade de policiais que aderirem. A parceria começa a funcionar em outubro deste ano e valerá por 15 meses, podendo ser prorrogada até o limite de cinco anos.
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