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PM decide pelo fim da greve em Pernambuco

Também será encaminhado, à Assembleia Legislativa, um projeto de cargos e carreiras para a categoria, bem como de incorporação do risco de vida ao salário

Centro de Recife: paralisação começou na noite de terça-feira (LUSCO/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 20h34.

Brasília - Policiais militares e bombeiros de Pernambuco acabam de decidir, em assembleia, o fim da greve .

Eles voltarão ao trabalho imediatamente e um canal de negociação será aberto com o governo.

Também será encaminhado, à Assembleia Legislativa, um projeto de cargos e carreiras para a categoria, bem como de incorporação do risco de vida ao salário.

A proposta deverá ser votada até 30 de julho, segundo acordo firmado com o governo.

Mais cedo, o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Frederico Neves, determinou o fim da greve e o retorno imediato ao trabalho.

Com a decisão, o governo de Pernambuco disse que não negociaria com policiais e bombeiros militares em greve.

A paralisação começou na noite de terça-feira (13). Segundo a Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Pernambuco, 80% do efeitvo aderiu à greve.

Entre 18 reivindicações, os policiais militares e bombeiros pedem melhores condições de trabalho; reajuste salarial de 50% para soldados e de 30% para oficiais retroativo a janeiro deste ano; aprovação de um novo plano de cargos e carreira; fim da pena de prisão prevista no Código Disciplinar; exigência de curso superior para admissão de novos militares; pagamento de uma gratificação para quem fizer cursos de especialização, além do aumento do valor do tíquete-refeição.

A Força Nacional está no estado. O acordado foi que permaneceria até o fim da paralisação, mas, em entrevista ao programa Voz do Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, destacou: "Ficaremos o tempo que for necessário até o estabelecimento da ordem".

Sem a presença da Polícia Militar, Recife viveu hoje um dia de insegurança. Várias lojas foram saqueadas, desde a noite de terça.

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Eles voltarão ao trabalho imediatamente e um canal de negociação será aberto com o governo.

Também será encaminhado, à Assembleia Legislativa, um projeto de cargos e carreiras para a categoria, bem como de incorporação do risco de vida ao salário.

A proposta deverá ser votada até 30 de julho, segundo acordo firmado com o governo.

Mais cedo, o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Frederico Neves, determinou o fim da greve e o retorno imediato ao trabalho.

Com a decisão, o governo de Pernambuco disse que não negociaria com policiais e bombeiros militares em greve.

A paralisação começou na noite de terça-feira (13). Segundo a Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Pernambuco, 80% do efeitvo aderiu à greve.

Entre 18 reivindicações, os policiais militares e bombeiros pedem melhores condições de trabalho; reajuste salarial de 50% para soldados e de 30% para oficiais retroativo a janeiro deste ano; aprovação de um novo plano de cargos e carreira; fim da pena de prisão prevista no Código Disciplinar; exigência de curso superior para admissão de novos militares; pagamento de uma gratificação para quem fizer cursos de especialização, além do aumento do valor do tíquete-refeição.

A Força Nacional está no estado. O acordado foi que permaneceria até o fim da paralisação, mas, em entrevista ao programa Voz do Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, destacou: "Ficaremos o tempo que for necessário até o estabelecimento da ordem".

Sem a presença da Polícia Militar, Recife viveu hoje um dia de insegurança. Várias lojas foram saqueadas, desde a noite de terça.

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