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Pizzolato ainda não é considerado foragido pela PF

Para delegado de plantão na Polícia Federal , nota divulgada há pouco deve ser falsa

Polícia Federal espera que Henrique Pizzolatto se apresente até o meio-dia deste sábado (Polícia Federal/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2013 às 16h26.

Rio - A Polícia Federal informou há pouco que o ex-diretor do Banco do Brasil condenado no julgamento do Mensalão , Henrique Pizzolato, ainda não é considerado oficialmente foragido. Uma carta assinada por Pizzolato, que será distribuída por seu advogado, à qual o Broadcast teve acesso informa que ele está na Itália, onde tentará passar por um novo julgamento.

O delegado de plantão na Polícia Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Nogueira, comentou que essa deve ser "uma nota falsa" porque familiares de Pizzolato informaram à Polícia Federal que ele iria se apresentar até o meio-dia deste sábado. O advogado do ex-diretor do BB, Marthius Sávio Lobato, teria chegado a fazer um acordo para a apresentação dele à polícia.

Segundo Nogueira, caso se confirme que Pizzolato está na Itália, o Brasil deverá entrar com um pedido formal de extradição junto àquele país e aguardar todo o trâmite legal. Na avaliação pessoal do delegado, haveria grandes chances de o governo italiano negar o pedido em função do processo do ex-ativista italiano Cesare Battisti, cujo pedido de extradição foi negado pelo Brasil.

Na nota, Pizzolato reclamou do tratamento recebido pela Justiça brasileira. "Por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no Tratado de extradição Brasil e Itália", diz o texto.

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O delegado de plantão na Polícia Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Nogueira, comentou que essa deve ser "uma nota falsa" porque familiares de Pizzolato informaram à Polícia Federal que ele iria se apresentar até o meio-dia deste sábado. O advogado do ex-diretor do BB, Marthius Sávio Lobato, teria chegado a fazer um acordo para a apresentação dele à polícia.

Segundo Nogueira, caso se confirme que Pizzolato está na Itália, o Brasil deverá entrar com um pedido formal de extradição junto àquele país e aguardar todo o trâmite legal. Na avaliação pessoal do delegado, haveria grandes chances de o governo italiano negar o pedido em função do processo do ex-ativista italiano Cesare Battisti, cujo pedido de extradição foi negado pelo Brasil.

Na nota, Pizzolato reclamou do tratamento recebido pela Justiça brasileira. "Por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no Tratado de extradição Brasil e Itália", diz o texto.

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