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Pimentel toma posse em MG com críticas à gestão tucana

De acordo com o petista, o maior desafio que terá em mandato será mudar "o conceito de governo" em Minas


	De acordo com o petista, o maior desafio que terá em mandato será mudar "o conceito de governo" em Minas
 (Manoel Marques/Pimentel 13)

De acordo com o petista, o maior desafio que terá em mandato será mudar "o conceito de governo" em Minas (Manoel Marques/Pimentel 13)

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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 11h29.

Belo Horizonte - Minutos antes de tomar posse como governador de Minas Gerais, o ex-ministro Fernando Pimentel (PT) aproveitou entrevista que concedeu na chegada à Assembleia Legislativa para criticar a gestão dos tucanos.

Desde 2003 o Estado era comandado pelo grupo político do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e, de acordo com o petista, o maior desafio que terá em mandato será mudar "o conceito de governo" em Minas.

"Vamos fazer um governo participativo. Vamos abrir o governo para a participação do cidadão e da cidadã. Não vamos governar trancados nos gabinetes", declarou Pimentel, minutos antes de tomar posse oficialmente como o primeiro governador petista de Minas.

Ele afirmou ainda que a partir de sexta-feira, 2, sua equipe iniciará uma análise da situação do Executivo, que passa por problemas financeiros.

A falta de informações sobre a situação econômica do governo foi uma das principais críticas da equipe de transição do petista ao longo do processo. Mas, segundo Pimentel, a análise não será usada para atacar seus antecessores.

"A partir de amanhã vamos ter os dados necessários. Certamente com um prazo relativamente curto vamos apresentar a Minas um balanço da situação do Estado. Não um balanço financeiro, contábil, mas um balanço da situação geral. Social, econômica, institucional, para que todos os mineiros e mineiras possam saber qual nosso ponto de partida", disse.

"Não é um olhar para o passado. É um olhar para o futuro. De onde estamos partindo e onde queremos chegar", completou.

Apesar de ressaltar que sua equipe ainda não tem conhecimento aprofundado das finanças do Estado, o governador já adiantou que 2015 será um ano "de ajustes", mas declarou estar animado com os desafios da gestão.

"Sabemos que vai ser um ano de ajustes necessários para o Estado e para o País, mas um ano promissor também", salientou.

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