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Philips e mais de 30 empresas são investigadas em cartel da saúde no RJ

Operação Ressonância: no total 37 empresas participariam de cartel e fraude de licitações no fornecimento de equipamentos médicos e materiais hospitalares

Philips: edifício da companhia em São Paulo foi alvo de cumprimento de mandados de busca e apreensão (Koen van Weel/AFP)
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Reuters

Publicado em 4 de julho de 2018 às 08h27.

Última atualização em 4 de julho de 2018 às 08h32.

Rio de Janeiro - A Polícia Federal foi às ruas na manhã desta quarta-feira para cumprir 22 mandados de prisão como parte de uma investigação sobre formação de cartel e fraude em licitações para o fornecimento de equipamentos médicos e materiais hospitalares para a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e o Instituto Nacional de Traumatologia (Into), informou a PF.

A chamada operação Ressonância investiga no total 37 empresas que participariam de um cartel formado para direcionar os vencedores e os valores a serem pagos nos contratos de fornecimento ao Into, que fica localizado na região portuária do Rio, de acordo com as autoridades.

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Segundo o portal de notícias G1, executivos da empresa holandesa Philips estão entre os investigados, e o edifício da companhia em São Paulo foi alvo de cumprimento de mandados de busca e apreensão. A Philips não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

A Polícia Federal, que não identificou as empresas investigadas, disse em comunicado que uma "grande empresa do ramo de fornecimento de materiais e equipamentos médicos" atuava de forma irregular para manter sob influência a diretoria do Into.

"O objetivo dessa atuação seria direcionar os vencedores e os valores a serem pagos nos contratos de fornecimento do Instituto. Outras empresas interessadas em participar das licitações precisavam passar a integrar o cartel coordenado por essa grande empresa do ramo para ampliar as chances de sucesso", disse a PF.

Além dos 22 mandados de prisão, também foram expedidos 43 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba e Minas Gerais, além do Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e também foi determinada a intimação de um ex-secretário de Saúde do Rio, de acordo com a Polícia Federal.

 

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