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PF usou infiltrado contra ataque na Olimpíada, diz jornal

De acordo com a publicação, grupo é monitorado há mais de um ano por atividade suspeita.

Polícia Federal em ação na Operação Lava Jato 11/04/2016 (Sergio Moraes / Reuters)

Mariana Desidério

Publicado em 23 de julho de 2016 às 14h20.

São Paulo – A Polícia Federal contou com um agente infiltrado para identificar os suspeitos de planejar um ataque terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro . Desta forma, os investigadores tiveram acesso a conversas em grupos de bate-papo, afirma o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a publicação, com esse monitoramento, as forças de segurança puderam verificar que alguns simpatizantes da facção terrorista Estado Islâmico deixaram de fazer apenas manifestações de apoio ao grupo terrorista e passaram a efetivamente preparar ataques. O jornal diz ainda que, nos diálogos, o grupo chega a cogitar agir fora do Brasil, inclusive na Síria.

Ainda segundo a reportagem, o caso teve início há mais de um ano, quando a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) passou a monitorar alguns suspeitos.

De acordo com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a atividade do grupo de suspeitos se acelerou nos últimos meses, depois que alguns participantes juraram lealdade ao Estado Islâmico e que um deles fez contato com uma loja de venda ilegal de armas no Paraguai, em busca de um fuzil AK–47.

Batizada de Operação Hashtag, a ação da polícia prendeu dez pessoas na última quinta-feira. Todos foram levados para o presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Um 11º suspeito se entregou ontem, e há ainda uma pessoa foragida.

O Brasil contou ainda com ajuda do FBI. Segundo o procurador da República Rafael Brum Miron, a Polícia Federal norte-americana, alertou o Brasil sobre pelo menos seis suspeitos de compor uma célula terrorista internacional do Estado Islâmico no país.

"Eles mandaram um relatório bem sucinto. Tais pessoas merecem investigação, atenção maior", disse o procurador.

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De acordo com a publicação, com esse monitoramento, as forças de segurança puderam verificar que alguns simpatizantes da facção terrorista Estado Islâmico deixaram de fazer apenas manifestações de apoio ao grupo terrorista e passaram a efetivamente preparar ataques. O jornal diz ainda que, nos diálogos, o grupo chega a cogitar agir fora do Brasil, inclusive na Síria.

Ainda segundo a reportagem, o caso teve início há mais de um ano, quando a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) passou a monitorar alguns suspeitos.

De acordo com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a atividade do grupo de suspeitos se acelerou nos últimos meses, depois que alguns participantes juraram lealdade ao Estado Islâmico e que um deles fez contato com uma loja de venda ilegal de armas no Paraguai, em busca de um fuzil AK–47.

Batizada de Operação Hashtag, a ação da polícia prendeu dez pessoas na última quinta-feira. Todos foram levados para o presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Um 11º suspeito se entregou ontem, e há ainda uma pessoa foragida.

O Brasil contou ainda com ajuda do FBI. Segundo o procurador da República Rafael Brum Miron, a Polícia Federal norte-americana, alertou o Brasil sobre pelo menos seis suspeitos de compor uma célula terrorista internacional do Estado Islâmico no país.

"Eles mandaram um relatório bem sucinto. Tais pessoas merecem investigação, atenção maior", disse o procurador.

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