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PF prende donos do avião no qual se acidentou Eduardo Campos

As prisões foram feitas durante a Operação Turbulência, dirigida a um grupo especializado em lavagem de dinheiro, que movimentara mais de R$ 600 mi desde 2010

Eduardo Campos: as prisões foram feitas durante a Operação Turbulência, dirigida a um grupo especializado em lavagem de dinheiro, que movimentara mais de R$ 600 mi desde 2010 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 13h10.

São Paulo - A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira, 21, os empresários pernambucanos Apolo Santana e João Carlos Lyra, proprietários do avião Cessna Citation no qual morreu o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB).

O acidente que vitimou o candidato ocorreu na cidade de Santos (SP) em agosto de 2014.

As prisões foram feitas durante a Operação Turbulência, dirigida a um grupo especializado em lavagem de dinheiro, em Pernambuco e Goiás, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010.

A investigação começou, segundo a PF, a partir da análise de movimentações financeiras suspeitas detectadas nas contas de algumas empresas envolvidas na aquisição do Cessna Citation.

A PF constatou que essas empresas eram de fachada, constituídas em nome de "laranjas", e que realizavam diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas, inclusive com algumas companhias investigadas na Operação Lava Jato.

Os agentes federais suspeitam que parte dos recursos que transitaram nas contas examinadas servia para pagamento de propina a políticos e formação de "caixa dois" de empreiteiras.

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O acidente que vitimou o candidato ocorreu na cidade de Santos (SP) em agosto de 2014.

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A investigação começou, segundo a PF, a partir da análise de movimentações financeiras suspeitas detectadas nas contas de algumas empresas envolvidas na aquisição do Cessna Citation.

A PF constatou que essas empresas eram de fachada, constituídas em nome de "laranjas", e que realizavam diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas, inclusive com algumas companhias investigadas na Operação Lava Jato.

Os agentes federais suspeitam que parte dos recursos que transitaram nas contas examinadas servia para pagamento de propina a políticos e formação de "caixa dois" de empreiteiras.

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