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PF pede prorrogação de inquérito sobre facada em Bolsonaro

O pedido de postergar as investigações por mais 15 dias foi enviado à 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais

Caso Bolsonaro: objetivo é ir atrás de elementos probatórios que confirmem a autoria do crime por parte de Adélio Bispo de Oliveira (Twitter/Reprodução)

Caso Bolsonaro: objetivo é ir atrás de elementos probatórios que confirmem a autoria do crime por parte de Adélio Bispo de Oliveira (Twitter/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de setembro de 2018 às 18h20.

A Polícia Federal solicitou nesta quinta-feira (20) a prorrogação do inquérito que apura o ataque contra o candidato do PSL à Presidência da República Jair Bolsonaro. O pedido de postergar as investigações por mais 15 dias foi enviado à 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde ocorreu o crime no início do mês.

Segundo a corporação, o objetivo é ir atrás de elementos probatórios que confirmem a autoria do crime por parte de Adélio Bispo de Oliveira, acusado de dar a facada no presidenciável. Além disso, a PF pretende descobrir as motivações do agressor e saber se houve co-participações no atentado.

Até o momento, a Justiça Federal de Minas Gerais não respondeu se a solicitação da PF foi aceita ou não.

Durante as investigações, foram ouvidas 15 testemunhas, houve três interrogatórios formais do acusado e 38 entrevistas foram feitas. Em computadores e celulares apreendidos, já foram analisados dois Terabytes de imagens. As diligências ocorreram em outras cidades mineiras, na capital Belo Horizonte e em Florianópolis.

"A PF concluiu cinco laudos periciais, outros quatro exames seguem em andamento. Além disso, foram pleiteadas e obtidas junto ao Poder Judiciário várias medidas cautelares, como quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático", informou a Polícia Federal.

Bolsonaro foi atingido por uma facada no dia 6 de setembro quando fazia campanha em Juiz de Fora. Ele está em recuperação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O quadro do político é estável. Adélio Bispo, que assumiu o crime, está preso em um presídio federal em Campo Grande.

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