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PF investiga denúncia de vazamento de redação do Enem

Um estudante da cidade de Picos, no sul do estado do Piauí, alega ter recebido a informação horas antes da aplicação da prova


	Enem: suposta imagem da prova de redação teria sido enviada a um grupo de WhatsApp às 10h47
 (Antonio Cruz/ABr)

Enem: suposta imagem da prova de redação teria sido enviada a um grupo de WhatsApp às 10h47 (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 14h58.

São Paulo - A Polícia Federal instaurou inquérito nesta quinta-feira, 13, para apurar a denúncia de que o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 vazou no Piauí.

Um estudante da cidade de Picos, no sul do estado, alega ter recebido a informação horas antes da aplicação da prova.

A denúncia foi feita pelo candidato Jomásio Barros Santos Filho nessa quarta-feira, 12.

Segundo ele, a suposta imagem da prova de redação, que teve o tema "Publicidade infantil em questão no Brasil", teria sido enviada a um grupo de WhatsApp às 10h47 do domingo, 8.

O exame começou a ser feito em todo o país às 13h.

Na tarde de domingo, após sair do local de prova, o autor da denúncia publicou no Facebook.

"E agora???????? Como um exame à nível nacional pode ser totalmente seguro e confiável se o tema da proposta de redação já tinha chegado até em mim....", diz a postagem.

Em sua página na rede social, também há críticas ao Enem e ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Desde o início de novembro, há pelos menos 15 postagens contra a administração da presidente Dilma Rousseff.

Em uma delas, há uma imagem da presidente cercada de várias mensagens "Fora Dilma".

O celular já foi apreendido pela PF para a investigação e os envolvidos no caso estão sendo ouvidos.

Em nota, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, afirmou que "desde o início do exame outras denúncias foram recebidas e, quando apuradas, todas se mostraram infundadas".

Ainda de acordo com o órgão, "o Inep trabalha em conjunto com a PF para dar, cada vez mais, rigor e segurança à aplicação do exame, garantindo assim a isonomia entre os participantes".

A reportagem tentou entrar em contato com o autor da denúncia, mas não teve sucesso.

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