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PF diz que Sarney, Jucá e Renan não obstruíram a Lava Jato

Em relatório sobre os áudios entregues por Sérgio Machado, a PF sustenta que não há como comprovar o cometimento de crimes por parte dos peemedebistas

Renan e Jucá: segundo a PF, "intenção" não é obstrução de Justiça (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de julho de 2017 às 19h27.

São Paulo - A Polícia Federal concluiu que o ex-presidente José Sarney e os senadores Romero Jucá (RR) e Renan Calheiros (AL), caciques do PMDB, não tentaram barrar a Operação Lava Jato.

Em relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os áudios entregues pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que gravou conversas com Sarney, Jucá e Renan, a PF sustenta que não há como comprovar o cometimento de crimes por parte do ex-presidente e dos senadores.

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Nas reuniões com Machado - que fez delação premiada e ficou livre da prisão -, o tema predominante era o avanço da Lava Jato.

Segundo a PF, "intenção" não é obstrução de Justiça. A informação foi divulgada pelo repórter Marcelo Cosme, da Globo News, e confirmada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

No relatório ao Supremo, a PF sugere um estudo mais aprofundado sobre os benefícios concedidos a Machado com a colaboração.

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