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PF confirma cumprimento de mandados de prisão na Lava jato

Foram cumpridos, até o momento, 4 dos 6 mandados de prisão preventiva; 14 de 21 de prisões temporárias


	Agentes da PF: operação também bloqueou bens de empresas e executivos no valor de R$ 720 milhões
 (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Agentes da PF: operação também bloqueou bens de empresas e executivos no valor de R$ 720 milhões (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 13h11.

São Paulo - O delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula, responsável pelo cumprimento de 85 mandados judiciais, fez um balanço da sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira, em entrevista coletiva concedida em Curitiba (PR).

Segundo a PF, foram cumpridos, até o momento, 4 dos 6 mandados de prisão preventiva; 14 de 21 de prisões temporárias; 6 dos 9 mandados de condução coercitiva.

O delegado evitou chamar de foragidos os investigados que ainda não foram encontrados e disse que até o final do dia será possível saber quem ainda pode ser preso ou levado para prestar depoimentos. Os 49 mandados de busca foram cumpridos.

Os envolvidos responderão por crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações, lavagem de dinheiro. A operação também bloqueou bens de empresas e executivos no valor de R$ 720 milhões.

Três empresas ligadas a um dos operadores do esquema tiveram os recursos integralmente bloqueados e os bens de executivos alvos da operação foram bloqueados até o limite de R$ 20 milhões por pessoa.

A Polícia Federal afirmou que os mandados da sétima fase da Lava Jato não têm relação com as delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor Paulo Roberto Costa, presos em março na mesma operação.

O delegado falou ainda sobre os hábitos de alguns dos investigados que, segundo ele, costumavam dormir em hotéis já esperando que a operação pudesse ser deflagrada.

O delegado da PF disse que não há políticos entre os alvos de mandados na operação de hoje. O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, foi alvo de prisão temporária.

Em documento recente elaborado pela própria Petrobras, a estatal apontou que a diretoria coordenada por Duque foi a responsável pelas 12 licitações da obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Também já foram alvos da operação o vice-presidente da construtora Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, os executivos da Odebrecht Márcio Faria da Silva, Rogério Campos de Araújo e Saulo Vinicius Rocha Silveira, o empresário Ricardo Pessoa, da UTC Participações.

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