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Petrobras vende Pasadena; Reforma da Previdência com ou sem militares? e mais…

PASADENA: Chevron levou polêmica refinaria por 562 milhões de dólares  / Agência Petrobras / Divulgação (Agência Petrobras/Divulgação)

PASADENA: Chevron levou polêmica refinaria por 562 milhões de dólares / Agência Petrobras / Divulgação (Agência Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 07h06.

Última atualização em 31 de janeiro de 2019 às 07h28.

Petrobras vende Pasadena

A Petrobras America Inc. (PAI), subsidiária da Petrobras, assinou hoje (30), com a empresa francesa Chevron U.S.A. Inc. (Chevron), o contrato de compra e venda referente à alienação integral das ações que mantinha nas empresas que compõem o sistema de refino de Pasadena, nos Estados Unidos. A venda da refinaria faz parte do programa de desinvestimento da Petrobras e precisa ser submetida à avaliação de órgãos reguladores. O valor do contrato é US$ 562 milhões, sendo US$ 350 milhões pelo valor das ações e US$ 212 milhões, de capital de giro com data-base de outubro de 2018.

Reforma da Previdência é só uma e inclui militares, diz Mourão

O vice-presidente, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira que a reforma da Previdência é uma só, incluirá os militares e será enviada toda ela este semestre, em uma Proposta de Emenda Constitucional e em um projeto de lei. “É uma só, mas uma emenda constitucional e um projeto de lei”, disse Mourão, acrescentando que tudo seria enviado no primeiro semestre. O projeto de lei trataria das questões militares, que não precisam de uma alteração constitucional para serem alteradas. Ao ser questionado se as duas propostas seriam enviadas simultaneamente, Mourão afirmou que isso depende de uma decisão do presidente Jair Bolsonaro, mas que tudo será enviado ao Congresso no primeiro semestre deste ano.

ONU pede investigação

Um grupo de especialistas e relatores das Nações Unidas em direitos humanos pediu nesta quarta-feira, 30, uma investigação “rápida, profunda e imparcial” do acidente do rompimento da barragem em Brumadinho na semana passada. Em comunicado, os especialistas lembram que o acidente é o segundo envolvendo a mineradora Vale nos últimos três anos e questiona as medidas preventivas tomadas após o primeiro acidente, também ocorrido no estado de Minas Gerais. “Pedimos ao Governo que atue decididamente no compromisso de fazer tudo o que for possível para evitar a repetição destas tragédias e para levar os responsáveis perante a justiça”, também afirmou o grupo de especialistas, entre eles os relatores de direitos humanos e meio ambiente Baskut Tuncak, Léo Heller e David Boyd. O comunicado também foi direcionado a Vale, com um pedido de completa cooperação com as autoridades durante a investigação.

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Vale vai se defender

A mineradora Vale afirmou que pretende se defender “de forma vigorosa” da ação coletiva ajuizada nos Estados Unidos contra a empresa. A reclamação alega, entre outros pontos, que a companhia teria feito declarações falsas e enganosas e se omitido em divulgar os riscos e danos potenciais em relação ao rompimento da barragem em Brumadinho na última sexta-feira. “A reclamação requer indenização por danos ainda não especificados. Tendo em vista o estágio ainda inicial do processo, não é possível, neste momento, prever qualquer possível resultado para esta questão”, afirmou a Vale em comunicado ao mercado.

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Perseguição?

O Senador eleito Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente Jair, declarou nesta quarta-feira, 30, que é vítima de perseguição, quando questionado sobre as movimentações financeiras suspeitas fisgadas pela Coaf. Flávio estava na câmara dos deputados para cadastrar sua biometria para o Senado, onde tomará posse na sexta-feira. Questionado, o futuro Senador disse que “é preciso esperar o Supremo se pronunciar. Está todo mundo vendo que eu sou vítima de perseguição”. Quando perguntado sobre quando iria depor no Ministério Público, Flávio afirmou que não tem mais o que comentar sobre o caso: “Já falei o que eu tinha de falar, não tenho novidade nenhuma”.

UE não quer renegociação

Negociadores da União Europeia (UE) insistiram nesta quarta-feira, 30, que o acordo do Brexit não poderá ser renegociado, embora a primeira-ministra britânica, Theresa May, queira buscar novas concessões e tenha conseguido, na última terça, 29, apoio do Parlamento para renegociar alguns pontos do acordo. O Reino Unido deveria sair da UE em 29 de março, mas o Parlamento britânico ainda não aprovou um acordo final para o Brexit, devido, principalmente, a divergências relacionadas a um mecanismo conhecido como “backstop” irlandês. O mecanismo mantém o Reino Unido numa união alfandegária com a UE de forma a evitar inspeções ao longo da fronteira entre a Irlanda do Norte e Irlanda depois que os britânicos deixarem o bloco. Segundo a agência Associated Press, o representante do Parlamento Europeu para o Brexit, Guy Verhofstadt, ressaltou que ninguém na Europa quer usar o “backstop”, mas acrescentou que o mecanismo é necessário para que haja “100% de certeza de que não haverá uma fronteira (física) entre as Irlandas”.

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Eleições legislativas

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira, 30, em entrevista à agência russa “RIA Novosti”, que “seria muito bom” a antecipação das eleições legislativas, programadas para 2020. Para o líder chavista, isso seria uma forma do país sair da crise que vive. “Seria uma boa forma de debate político e uma solução com o voto popular”, disse. De toda forma, Maduro reiterou que rejeita a convocação de uma nova eleição presidencial. “Eu estaria de acordo que as eleições da Assembleia Nacional deveriam ser antecipadas, através de um decreto da Assembleia Nacional Constituinte, e servir como válvula de escape para a tensão que o golpe imperialista levou à Venezuela”, afirmou Maduro. Na mesma entrevista, o venezuelano reafirmou estar pronto para ter conversas com a oposição para resolver a crise política no país, além de pedir maior apoio russo para defender a liderança venezuelana.

Trump e Kim

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua conta no Twitter para falar sobre os avanços que tem feito com a Coreia do Norte sobre a desnuclearização do país asiático. Nesta quarta-feira, 30, através da rede social, Trump afirmou que os acordos que vem sendo feitos entre os dois países está garantindo “uma decente opção de desnuclearização”. O presidente afirmou que “o tempo dirá o que ocorrerá na Coreia do Norte, mas no final do último governo [de Barack Obama] a relação era horrenda e coisas muito ruins estavam a ponto de acontecer”, e concluiu: “agora é uma história completamente diferente. Espero me encontrar com Kim Jong-un em breve. Houve progressos, uma grande diferença”, declarou.

Facebook supera estimativas

O Facebook anunciou nesta quarta-feira resultados que superaram as estimativas de Wall Street para receita trimestral e lucro, ajudado pelo crescimento nos negócios do Instagram e um aumento nos gastos com publicidade das empresas. As ações da empresa subiram 6,4 por cento no after-market. O volume de informações do Facebook sobre usuários faz dele uma ferramenta poderosa paras anunciantes, mas os escândalos relacionados à privacidade prejudicaram sua reputação.

Microsoft abaixo das estimativas

A Microsoft registrou lucro de US$ 8,42 bilhões, ou US$ 1,08 por ação, em seu segundo trimestre fiscal. Analistas ouvidos pela FactSet previam US$ 1,09. Em igual período do ano anterior, a companhia havia registrado prejuízo líquido de US$ 6,3 bilhões, ou US$ 0,82 por ação, quando ela incorporou aos resultados custos relacionados a uma lei de tributação federal dos Estados Unidos. A receita da Microsoft registrou alta de 12% na mesma comparação anual, a US$ 32,47 bilhões. Analistas previam resultado maior, de US$ 32,54 bilhões. Após o balanço, a ação recuava 3,58% no after hours de Nova York, às 19h55 (de Brasília).

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