Petistas reclamam de "plano Levy" em congresso do partido
Em congresso do partido em São Paulo, petistas reclamam do pacote fiscal promovido pelo ministro da Fazenda
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2015 às 14h06.
São Paulo - As intervenções iniciais feitas na etapa estadual do 5º Congresso do PT , que ocorre neste final de semana em São Paulo, se centraram em insatisfações dos militantes com o chamado "plano Levy" - referência ao pacote de ajuste fiscal promovido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy .
Foram ouvidos coros de "Ei, Levy, pede pra sair e leva com você o FMI (Fundo Monetário Internacional)" e reclamações do corte de R$ 70 bilhões no orçamento anunciado ontem pelo governo federal. "Hoje vemos nos jornais estampado que tiramos dinheiro da Saúde e da Educação", disse um militante.
O vereador Alexandre Pimentel, do PT de Carapicuíba, na grande São Paulo, disse ser lamentável que o governo Dilma não tenha discutido o corte e as MPs de ajuste com as bancadas petistas no Congresso e com os dirigentes partidários da maneira adequada. "Queremos dizer não ao plano Levy, às MPs 664 e 665. É fundamental que esse congresso (do PT) sirva para ampliarmos o diálogo", disse o vereador.
Na sequência, teve início a plenária com o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, um dos fundadores do PT. Ele discursou sobre o legado do PT, que deve ser defendido, e fez uma reflexão sobre o cenário atual. Marco Aurélio alertou para a economia brasileira estar cada vez mais "dominada pelos setores financeiros". Também participam da mesa o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo, Adi dos Santos, e Selma Rocha, diretora da escola nacional de formação do PT.
São Paulo - As intervenções iniciais feitas na etapa estadual do 5º Congresso do PT , que ocorre neste final de semana em São Paulo, se centraram em insatisfações dos militantes com o chamado "plano Levy" - referência ao pacote de ajuste fiscal promovido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy .
Foram ouvidos coros de "Ei, Levy, pede pra sair e leva com você o FMI (Fundo Monetário Internacional)" e reclamações do corte de R$ 70 bilhões no orçamento anunciado ontem pelo governo federal. "Hoje vemos nos jornais estampado que tiramos dinheiro da Saúde e da Educação", disse um militante.
O vereador Alexandre Pimentel, do PT de Carapicuíba, na grande São Paulo, disse ser lamentável que o governo Dilma não tenha discutido o corte e as MPs de ajuste com as bancadas petistas no Congresso e com os dirigentes partidários da maneira adequada. "Queremos dizer não ao plano Levy, às MPs 664 e 665. É fundamental que esse congresso (do PT) sirva para ampliarmos o diálogo", disse o vereador.
Na sequência, teve início a plenária com o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, um dos fundadores do PT. Ele discursou sobre o legado do PT, que deve ser defendido, e fez uma reflexão sobre o cenário atual. Marco Aurélio alertou para a economia brasileira estar cada vez mais "dominada pelos setores financeiros". Também participam da mesa o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo, Adi dos Santos, e Selma Rocha, diretora da escola nacional de formação do PT.