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Petistas acusam Temer de comprar votos e preparam denúncia à PGR

Os deputados acusam Temer de usar o cargo para compra de votos contra a denúncia apresentada pela PGR em tramitação na Câmara

Michel Temer: os petistas citam a agenda de audiências de Temer e também a liberação de bilhões de reais em emendas (Andressa Anholete/Getty Images)

Michel Temer: os petistas citam a agenda de audiências de Temer e também a liberação de bilhões de reais em emendas (Andressa Anholete/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de julho de 2017 às 06h25.

Brasília - Deputados do PT anunciaram na noite desta terça-feira, 4, que vão levar à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer.

Com base na agenda presidencial oficial de desta terça-feira, 4, Paulo Pimenta (RS), Wadih Damous (RJ) e Paulo Teixeira (SP) acusam Temer de usar o cargo para compra de votos contra a denúncia apresentada pela PGR em tramitação na Câmara.

Os petistas consideram não só a agenda de audiências de Temer com mais de 20 parlamentares no Palácio do Planalto em um só dia, como as informações de que o presidente da República autorizou a liberação de bilhões de reais em emendas no mês passado. Os deputados consideram que houve compra de votos para barrar a denúncia na Câmara.

A denúncia, que deve ser encaminhada à PGR nesta quarta-feira, 5, vai apontar que Temer praticou os crimes de corrupção ativa e passiva, além de organização criminosa, atentando contra a moralidade a administração pública.

"Justamente na data em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dá início ao processo contra Temer, ele passa o dia recebendo deputados indecisos. Está evidente que ele está usando a máquina do governo para comprar votos e fazer chantagens e pressão sobre parlamentares", protestou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

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