Pesquisa governo de SC: Jorginho Mello tem 69% dos votos válidos, e Décio Lima, 31%, diz Ipec
Para a pesquisa, foram ouvidas 800 pessoas entre os dias 16 e 18 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2022 às 21h44.
Na disputa pelo governo de Santa Catarina no segundo turno das eleições 2022, Jorginho Mello (PL) tem 69% dos votos válidos, e Décio Lima (PT), 31%, de acordo com pesquisa eleitoral Ipec encomendada pela NSC Comunicação e divulgada nesta terça-feira, 18.
Para os votos válidos, são desconsiderados brancos, nulos e as pessoas que dizem que não sabem. É desta forma que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a contagem oficial da eleição.
Para a pesquisa, foram ouvidas 800 pessoas entre os dias 16 e 18 de outubro, em 40 municípios de SC. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-09340/2022.
Votos válidos:
- Jorginho Mello (PL): 69%
- Décio Lima (PT): 31%
Em uma pergunta estimulada, com os nomes apresentados em formato de lista aos entrevistados, Jorginho Mello aparece com 59%, e Décio Lima tem 26%. As pessoas que não sabem são 6%, brancos e nulos somam 9%.
Votos totais (estimulada):
- Jorginho Mello (PL): 59%
- Décio Lima (PT): 26%
- Brancos e nulos: 9%
- Não sabem: 6%
De acordo com a pesquisa, 83% dos eleitores estão decididos em relação ao voto e 16% dizem que ainda podem mudar de candidato até o dia da eleição.
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Quem ficou na frente no 1º turno?
Os candidatos Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) disputam o segundo turno das eleições 2022 para o governo de Santa Catarina. Mello obteve 38,61% dos votos válidos (1.575.912 votos) no primeiro turno, em 2 de outubro, e Lima recebeu 17,42% (710.859 votos).
Em terceiro lugar, ficou o atual governador Carlos Moisés (Republicanos), que ficou de fora da disputa com 16,99% (693.426 votos). Para vencer em primeiro turno, um candidato precisaria de 50% dos votos válidos mais um, excluindo brancos e nulos.
- Jorginho Mello (PL): 38,61%
- Décio Lima (PT): 17,42%
- Carlos Moisés (Republicanos): 16,99%
Quando será o 2º turno das Eleições 2022?
Para os cargos de governador e de presidente, quando nenhum dos candidatos atinge 50% mais um dos votos válidos, a eleição vai para o segundo turno. Em 2022, a segunda etapa de votação é no dia 30 de outubro. Diferentemente de outros anos, para esta eleição, o fuso horário para a votação é um só em todo o país, o de Brasília, das 8h às 17h.
Quem não votou no 1º turno, pode votar no 2º?
O eleitor que não votou no primeiro turno das eleições de 2022 pode e deve votar no segundo turno. Segundo o TSE, cada turno é tratado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. Isso significa que uma pessoa que não votou no primeiro turno não é proibida de ir às urnas no segundo, desde que seu título eleitoral esteja regular.
Quais cargos serão votados no 2º turno das eleições 2022?
O segundo turno é somente para cargos de governador e presidente, caso nenhum candidato atinja 50% mais um dos votos válidos. Para estado sem segundo turno, há votação somente para presidente.
Nas eleições de 2022, doze estados vão ter a definição em uma segunda etapa: São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Santa Catarina, e Rondônia.
Qual a ordem de votação?
- Governador: dois dígitos
- Presidente: dois dígitos
Não foi votar? Como justificar ausência do voto
Quem não pode justificar a ausência no dia do primeiro turno da eleição, tem o prazo de até 60 dias após cada turno para regularizar a situação eleitoral sem o pagamento da multa. Os canais para realizar o procedimento online são o e-Título e o Sistema Justifica. Nesse caso, além de preencher o requerimento, é necessário anexar documentos que comprovem o motivo alegado, pois a justificativa não é automática e poderá ser ou não concedida pelo juiz eleitoral.
O que explica a diferença entre pesquisa e resultado das eleições?
Indecisos e migração de eleitores. Essas duas variáveis são as hipóteses apontadas por institutos de pesquisas eleitorais para explicar a diferença entre o que as sondagens indicavam e o resultado das urnas no primeiro turno das eleições 2022.
Há um ainda um terceiro elemento, menos determinante, mas também com algum grau de impacto: a falta de um Censo atualizado. A metodologia das pesquisas eleitorais leva em conta os dados oficiais para retratar, proporcionalmente, a cara do Brasil.
O último Censo demográfico foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010. Em 2020 havia a previsão de uma nova rodada de entrevistas para entender o perfil dos brasileiros, mas a realização da pesquisa foi suspensa por conta da pandemia de covid-19. Em 2021, cortes orçamentários suspenderam a realização, mas o Supremo Tribunal Federal obrigou o governo a fazer o Censo, cuja coleta começou neste ano.
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