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Pesquisa da CNDL mostra que maioria está pessimista com as eleições

De acordo levantamento, metade dos brasileiros avalia que a situação econômica vai seguir igual ou piorar no próximo governo

MULTIDÃO NO CENTRO DE SP: já brasileiros otimistas com as eleições apostam, em sua maioria, que o próximo presidente terá mais estabilidade política para aprovar matérias de interesse do País (Germano Lüders/Site Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de setembro de 2018 às 11h34.

São Paulo - Mais da metade dos brasileiros está pessimista com as eleições por motivos que vão da percepção de que faltam bons candidatos ao ceticismo em relação a mudanças econômicas positivas para a população, passando pela desconfiança com os políticos.

A conclusão faz parte de um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que ouviu 800 brasileiros acima de 18 anos de todas as classes sociais das 27 capitais do País.

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Para 53% dos consultados, a percepção sobre as eleições que acontecem daqui duas semanas é pessimista ou muito pessimista, porcentual que sobe para 59% entre as mulheres. Outros 18% dizem estar confiantes e 26% estão neutros. Os 3% restantes não sabem ou preferiram não responder a pergunta.

A pesquisa mostra ainda que metade (50%) dos brasileiros avalia que a situação econômica vai seguir igual ou piorar no próximo governo, enquanto 34% preveem melhora.

No grupo dos pessimistas com o processo eleitoral, a maioria (34%) diz não ver boas opções de candidatos à disposição. Segundo o levantamento, 30% dos pessimistas não confiam nos candidatos à Presidência da República, ao passo que 28% mostram ceticismo sobre a capacidade do próximo presidente em promover mudanças positivas e 27% não esperam por renovação na classe política.

Já os brasileiros otimistas com as eleições apostam, em sua maioria, que o próximo presidente terá mais estabilidade política para aprovar matérias de interesse do País, assim como promoverá mudanças em relação às políticas do governo atual. Boa parte desse grupo (35%) vê ainda a sociedade mais vigilante com os políticos.

A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais, com margem de confiança de 95%.

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