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Aras: permanência de Bolsonaro no Planalto caso seja derrotado seria "afronta à democracia"

Aras conversou na última terça-feira com a Associação dos Correspondentes Estrangeiros, deixou claro que "as instituições brasileiras estão, todas elas, comprometidas com o processo democrático"

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O Procurador Geral da República, Augusto Aras (Adriano Machado/Reuters)

O Procurador Geral da República, Augusto Aras (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2022 às, 19h20.

Última atualização em 10 de agosto de 2022 às, 19h24.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, declarou que caso o presidente Jair Bolsonaro seja derrotado nas eleições de 2022, e não deixe o Palácio do Planalto, isso seria uma "afronta à democracia".

"Eu nem quero crer, que após primeiro de Janeiro, se o presidente não lograr êxito na sua reeleição, ele não permaneça no Palácio do Planalto ou na Alvorada, por que isso seria uma afronta à democracia. O que nós temos no Brasil é uma retórica política própria de cada candidato e nós procuramos sempre distinguir a retórica política do discurso jurídico", disse Aras.

Aras conversou na última terça-feira com a Associação dos Correspondentes Estrangeiros, deixou claro que "as instituições brasileiras estão, todas elas, comprometidas com o processo democrático".

O procurador-geral se disse seguro que o processo eleitoral correrá normalmente, e não se "preocupa, neste momento, com nenhuma medida judicial".

"O que nós temos no Brasil, é uma retórica política própria de cada candidato e nós procuramos sempre distinguir a retórica política do discurso jurídico", disse Aras, que foi nomeado procurador-geral por Bolsonaro em 2019.

Aras também deixou claro que não é função do Poder Judiciário especular, mas trabalhar com provas de ilegalidades.

Urnas eletrônicas estão abertas à melhorias, diz Aras

O procurador também falou sobre as urnas eletrônicas, contestadas pelo presidente Bolsonaro, salientando como foram elas que colocaram um ponto final em fraudes eleitorais que ocorreram no Brasil até nos anos 1990, quando o voto impresso foi substituído pelo eletrônico.

Entretanto, segundo Aras, esse sistema também pode ser melhorado.

“Nós precisamos preservar a legitimidade do processo eleitoral. As urnas eletrônicas puseram fim a um conjunto de fraudes que existiam antes da existência delas”, disse Aras.

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