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Peemedebistas minimizam reunião sobre Renan Calheiros

Senadores alegam que "ninguém quer provocar racha na bancada", mas que é preciso diálogo para que a postura de Renan reflita a posição majoritária

Renan Calheiros: os senadores do PMDB demonstraram insatisfação com as críticas de Renan (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Renan Calheiros: os senadores do PMDB demonstraram insatisfação com as críticas de Renan (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2017 às 17h14.

Brasília - Peemedebistas chegam em clima de paz para a reunião que vai decidir o papel do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à frente da bancada.

Senadores minimizaram discussão sobre possível saída do líder e afirmaram que o encontro se trata apenas de "uma reunião normal de bancada".

Mesmo os senadores que lideravam a oposição contra Calheiros chegaram com os ânimos mais arrefecidos para a reunião.

Eles alegam que "ninguém quer provocar racha na bancada", mas que é preciso diálogo para que a postura de Renan reflita a posição majoritária e não pessoal.

Nesta segunda-feira, 29, senadores contrários a Renan já assumiam que era pouco provável que houvesse alguma votação para destituição do líder e que o ideal seria um acordo.

Eles querem ver o que Renan vai propor à bancada e acreditam que ele também deve se posicionar de forma mais conciliadora.

Ainda assim, ninguém quis arriscar a definição da reunião. Os senadores preferiram não dizer se Renan sairá ou ficará à frente da bancada.

Insatisfação

Os senadores do PMDB demonstraram insatisfação com as críticas de Renan Calheiros ao presidente Michel Temer e às reformas do governo.

Dezoito dos 22 senadores estiveram reunidos com Temer na semana passada, quando o assunto foi debatido.

Ontem, Renan Calheiros também demonstrou um recuo ao fazer sinalizações a Temer durante discurso em plenário.

O senador agradeceu a visita do presidente ao estado de Alagoas, que sofre com enchentes, e parabenizou Temer pela escolha de Torquato Jardim para o Ministério da Justiça.

À bancada, Renan também deu indicações de que iria respeitar a posição majoritária diante dos projetos em votação, como a reforma trabalhista.

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