Pedir impeachment é conspiração, diz líder do PMDB na Câmara
Para o parlamentar, os oposicionistas que pedem o impeachment da presidente Dilma estão desrespeitando o resultado das eleições de 2014
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2015 às 18h18.
Rio de Janeiro - O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani, criticou com dureza a oposição na tarde desta sexta-feira, 23.
Para o parlamentar, os oposicionistas que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff cometem um erro e estão desrespeitando o resultado das eleições de 2014.
"É um erro jurídico, político e de fundo democrático. Demonstra que a oposição não se conforma com o resultado das urnas. Isso é conspiração", afirmou Picciani.
As declarações foram dadas à reportagem após a entrevista que o deputado concedeu ao programa "Jogo do Poder", da Rede CNT, no Rio.
Para o deputado, parte da oposição decidiu promover uma campanha pelo impeachment e depois foi buscar fatos que justificassem o pedido. "Não é assim. Não se pode partir de uma decisão para depois buscar os elementos", disse Picciani.
Ele comparou as diferenças do atual momento com o processo que ocorreu contra o ex-presidente Fernando Collor. Para o líder do PMDB, no caso de Collor surgiram indícios que depois foram sustentados pelo depoimento de Pedro Collor, irmão do ex-presidente.
Aécio
O peemedebista também criticou a atuação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência no segundo turno do ano passado. Picciani disse que o tucano comete um "erro" ao defender a tese do impeachment.
"É um erro do Aécio. Para não perder o capital político não vai se respeitar o resultado da eleição? É uma pauta personalista. Tanto que há divergências. O (governador de São Paulo, Geraldo) Alckmin, por exemplo, é contra essa tese de impeachment. Eu, pessoalmente, queria que o Aécio tivesse vencido. Trabalhei para isso."
Picciani foi eleito deputado pelo PMDB do Rio e fez parte do movimento 'Aezão', que apoiava a reeleição do governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB), mas não a de Dilma - o grupo aderiu justamente a Aécio.
Na liderança do partido na Câmara, substituiu o hoje presidente da Casa, Eduardo Cunha, que em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo afirmou que quem defende a renúncia dele do cargo deveria fazer o mesmo com Dilma.
Rio de Janeiro - O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani, criticou com dureza a oposição na tarde desta sexta-feira, 23.
Para o parlamentar, os oposicionistas que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff cometem um erro e estão desrespeitando o resultado das eleições de 2014.
"É um erro jurídico, político e de fundo democrático. Demonstra que a oposição não se conforma com o resultado das urnas. Isso é conspiração", afirmou Picciani.
As declarações foram dadas à reportagem após a entrevista que o deputado concedeu ao programa "Jogo do Poder", da Rede CNT, no Rio.
Para o deputado, parte da oposição decidiu promover uma campanha pelo impeachment e depois foi buscar fatos que justificassem o pedido. "Não é assim. Não se pode partir de uma decisão para depois buscar os elementos", disse Picciani.
Ele comparou as diferenças do atual momento com o processo que ocorreu contra o ex-presidente Fernando Collor. Para o líder do PMDB, no caso de Collor surgiram indícios que depois foram sustentados pelo depoimento de Pedro Collor, irmão do ex-presidente.
Aécio
O peemedebista também criticou a atuação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência no segundo turno do ano passado. Picciani disse que o tucano comete um "erro" ao defender a tese do impeachment.
"É um erro do Aécio. Para não perder o capital político não vai se respeitar o resultado da eleição? É uma pauta personalista. Tanto que há divergências. O (governador de São Paulo, Geraldo) Alckmin, por exemplo, é contra essa tese de impeachment. Eu, pessoalmente, queria que o Aécio tivesse vencido. Trabalhei para isso."
Picciani foi eleito deputado pelo PMDB do Rio e fez parte do movimento 'Aezão', que apoiava a reeleição do governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB), mas não a de Dilma - o grupo aderiu justamente a Aécio.
Na liderança do partido na Câmara, substituiu o hoje presidente da Casa, Eduardo Cunha, que em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo afirmou que quem defende a renúncia dele do cargo deveria fazer o mesmo com Dilma.