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Pedágios de São Paulo ficam 5,29% mais caros em julho

Maior alta média ocorreu nos pedágios da Autoban, de 5,38%, ante 7,83% que seria calculado contratualmente

Praça de pedágio no sistema Anchieta-Imigrantes, em São Paulo (Marcos Santos/USP Imagens/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 18h56.

São Paulo - O governo de São Paulo reajustou o valor de tarifas de pedágio de rodovias concedidas no Estado em 5,29 por cento, em média, a partir de 1º de julho, informou a agência reguladora Artesp.

O índice ficou abaixo do nível estabelecido em contratos em todas as 19 concessionárias do Estado, menos Ecopistas, da Ecorodovias, e Rodoanel Oeste, da CCR.

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No caso da Ecopistas, o índice de aumento aprovado foi de 6,97 por cento. Já no Rodoanel Oeste houve alta de 6,51 por cento. Em ambos os casos o nível estabelecido em contrato para este ano era de 6,37 por cento.

A maior alta média ocorreu nos pedágios da Autoban, da CCR, de 5,38 por cento, ante 7,83 por cento que seria calculado contratualmente, segundo a agência.

A menor foi definida para a SPMAR, de 3,51 por cento. O governo de São Paulo decidiu suspender reajustes de pedágio em 2013, na sequência da onda de protestos populares a partir de junho daquele ano nas principais cidades do Brasil.

Como forma de não desequilibrar financeiramente as concessionárias, o governo adotou medidas mantidas na definição do reajuste deste ano.

As medidas incluíram cobrança de eixos suspensos de caminhões, redução de 50 por cento na taxa de fiscalização da Artesp e negociação com parte das empresas para troca do índice contratual de inflação, de IGP-M para IPCA.

A agência informou que os reajustes aprovados variam entre as 144 praças de pedágio operadas pelas 19 concessionárias do Estado. "Na prática, quando o usuário passar por uma cabine de pedágio, o reajuste vai variar entre zero e 8,57 por cento", informou a Artesp em comunicado à imprensa.

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