PCC financia ataques contra polícia do Rio, diz Folha
Sem armas e com líderes presos, Comando Vermelho encontrou aliados na facção paulista
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2014 às 16h53.
São Paulo — Desde que as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) começaram a ser instaladas no Rio, os traficantes estão perdendo espaço nas favelas. Mas agora eles estão contra atacando. E com armas de criminosos paulistas.
Os ataques (que só na semana passada atingiram seis unidades) estão sendo financiados pela facção criminosa paulista PCC (Primeiro Comando da Capital), revela reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste sábado.
De acordo com o jornal, 32 das 37 UPPs já instaladas estão em áreas que eram do Comando Vermelho. A facção, com líderes presos, sem armas e sem território, foi obrigada então a buscar aliados.
A Folha revela que a Polícia Federal descobriu que traficantes do Comando Vermelho em liberdade e homens da facção paulista estão se encontrando periodicamente no complexo da Maré, área sem UPPs, onde negociam drogas, armas e dinheiro para financiar a ação contra as unidades da polícia.
Ao menos cinco pessoas foram baleadas em ataques a quatro UPPs na zona norte da cidade na quarta-feira. Desde 2010, dez policiais da UPPs já foram mortos (três neste ano).
São Paulo — Desde que as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) começaram a ser instaladas no Rio, os traficantes estão perdendo espaço nas favelas. Mas agora eles estão contra atacando. E com armas de criminosos paulistas.
Os ataques (que só na semana passada atingiram seis unidades) estão sendo financiados pela facção criminosa paulista PCC (Primeiro Comando da Capital), revela reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste sábado.
De acordo com o jornal, 32 das 37 UPPs já instaladas estão em áreas que eram do Comando Vermelho. A facção, com líderes presos, sem armas e sem território, foi obrigada então a buscar aliados.
A Folha revela que a Polícia Federal descobriu que traficantes do Comando Vermelho em liberdade e homens da facção paulista estão se encontrando periodicamente no complexo da Maré, área sem UPPs, onde negociam drogas, armas e dinheiro para financiar a ação contra as unidades da polícia.
Ao menos cinco pessoas foram baleadas em ataques a quatro UPPs na zona norte da cidade na quarta-feira. Desde 2010, dez policiais da UPPs já foram mortos (três neste ano).