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Paulo Roberto Costa teria ajudado campanha de Eduardo Campos

Segundo Costa, um "secretário" de Campos e que hoje ocupa uma vaga no Senado, teria pedido dinheiro para a campanha

Paulo Roberto da Costa: "Esse contato foi feito e esse recurso [para a campanha] foi repassado", confirmou à CPI (Geraldo Magela/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 17h04.

Brasília - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou nesta terça-feira, 5, que foi procurado para providenciar "ajuda financeira" à campanha de Eduardo Campos (PSB) para o governo de Pernambuco. Segundo Costa, um "secretário" de Campos e que hoje ocupa uma vaga no Senado, teria pedido dinheiro para a campanha.

"Esse contato foi feito e esse recurso foi repassado", confirmou. Ele não citou o nome do hoje senador que teria intermediado a negociação . Costa disse que nunca esteve pessoalmente com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, mas que uma vez viu o petista em um restaurante. Na ocasião, Costa estava acompanhado do doleiro Alberto Youssef, que acenou para Vaccari.

Fundo de quintal

Costa admitiu à CPI da Petrobras que houve falhas internas na empresa e que alguns, como ele, erraram no processo. "Houve uma falha? Houve, mas a Petrobras não é empresa de fundo de quintal", afirmou.

Entre as falhas apontadas estão a autorização, por toda a diretoria executiva da companhia, para obras sem projeto pronto e, por consequência, a necessidade de realização de aditivos contratuais. "Algumas vezes os aditivos tinham de ser refeitos", disse.

Ele contou que havia urgência na realização dos contratos. "Responsabilizem todos os diretores e seu presidente", emendou.

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"Esse contato foi feito e esse recurso foi repassado", confirmou. Ele não citou o nome do hoje senador que teria intermediado a negociação . Costa disse que nunca esteve pessoalmente com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, mas que uma vez viu o petista em um restaurante. Na ocasião, Costa estava acompanhado do doleiro Alberto Youssef, que acenou para Vaccari.

Fundo de quintal

Costa admitiu à CPI da Petrobras que houve falhas internas na empresa e que alguns, como ele, erraram no processo. "Houve uma falha? Houve, mas a Petrobras não é empresa de fundo de quintal", afirmou.

Entre as falhas apontadas estão a autorização, por toda a diretoria executiva da companhia, para obras sem projeto pronto e, por consequência, a necessidade de realização de aditivos contratuais. "Algumas vezes os aditivos tinham de ser refeitos", disse.

Ele contou que havia urgência na realização dos contratos. "Responsabilizem todos os diretores e seu presidente", emendou.

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