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Paulistas devem se vacinar antes de ir a PE e CE

A vacinação contra o sarampo deve ocorrer pelo menos 15 dias antes do embarque

Enfermeiro aplica vacina em paciente: entre março de 2013 e o último dia 4, foram notificados 857 casos de sarampo no estado, dos quais 173, confirmados (George Frey/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 10h31.

São Paulo - Todos os paulistas que forem viajar para os estados de Pernambuco e Ceará devem tomar a vacina contra o sarampo pelo menos 15 dias antes do embarque. Esse é o alerta que a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo está fazendo em virtude do registro de casos da doença nos estados. Crianças e adolescentes devem tomar duas doses, entretanto tomando apenas a primeira já é possível viajar. Para os adultos, uma dose é suficiente.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, entre março de 2013 e o último dia 4, foram notificados 857 casos de sarampo no estado, dos quais 173, confirmados. Os casos suspeitos de sarampo estão distribuídos em 63 municípios, mas em 54 deles não há casos confirmados nos últimos 90 dias. Além disso, nos últimos 30 dias, não houve nenhum novo caso confirmado da doença.

Já no Ceará foram registrados 62 casos, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. A maioria ocorreu na capital, entre 1º de janeiro até a última sexta-feira (7). A secretaria está vacinando crianças entre 6 meses e 5 anos, de 19 municípios, sendo que em 12 a meta de 95% de imunização já foi concluída.

O Ministério da Saúde informa que a vacina tríplice viral – disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) – é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também de rubéola e caxumba.

Em 2013, foram registrados cinco casos de sarampo no estado de São Paulo, todos importados de outros países. Nesse período, a doença apareceu no Paquistão, na Nigéria, China, Turquia, Rússia, Georgia, no Gabão, Reino Unido, nos Estados Unidos, onde houve diversas mortes. Por isso, também é importante que quem vá viajar para o exterior também tome a vacina.


Segundo a diretora técnica da Divisão de Imunização do Estado de São Paulo, Helena Sato, o alerta é importante em função da proximidade do carnaval, período em que essas muitas pessoas viajam para esses estados. “Continuem viajando, mas como precaução tomem a vacina. Quem já tiver tomado pode ficar tranquilo porque a vacina oferece imunização para a vida toda. Adultos com mais de 54 anos não precisam porque são pessoas que já devem ter tido sarampo, já que tivemos uma grande epidemia em 1997”.

Helena ressaltou às pessoas que voltarem de viagem e apresentarem vermelhidão na pele, febre, tosse, conjuntivite e coriza, que procurem um médico, pois esse é o conjunto de sintomas do sarampo. “É bom ficar atento porque o sarampo pode ser grave e a maior complicação é a pneumonia, podendo ser pior em idosos e crianças”. A doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão ocorre por meio do contato com uma pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar. Também têm sido observados alguns casos de contagio por dispersão de gotículas em ambientes fechados, por exemplo, escolas, clínicas médicas e creches. As pessoas que viajaram ao exterior nos últimos 30 dias ou tiveram contato no mesmo período com alguém que viajou devem ficar atentas quanto aos sintomas da doença.

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São Paulo - Todos os paulistas que forem viajar para os estados de Pernambuco e Ceará devem tomar a vacina contra o sarampo pelo menos 15 dias antes do embarque. Esse é o alerta que a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo está fazendo em virtude do registro de casos da doença nos estados. Crianças e adolescentes devem tomar duas doses, entretanto tomando apenas a primeira já é possível viajar. Para os adultos, uma dose é suficiente.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, entre março de 2013 e o último dia 4, foram notificados 857 casos de sarampo no estado, dos quais 173, confirmados. Os casos suspeitos de sarampo estão distribuídos em 63 municípios, mas em 54 deles não há casos confirmados nos últimos 90 dias. Além disso, nos últimos 30 dias, não houve nenhum novo caso confirmado da doença.

Já no Ceará foram registrados 62 casos, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. A maioria ocorreu na capital, entre 1º de janeiro até a última sexta-feira (7). A secretaria está vacinando crianças entre 6 meses e 5 anos, de 19 municípios, sendo que em 12 a meta de 95% de imunização já foi concluída.

O Ministério da Saúde informa que a vacina tríplice viral – disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) – é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também de rubéola e caxumba.

Em 2013, foram registrados cinco casos de sarampo no estado de São Paulo, todos importados de outros países. Nesse período, a doença apareceu no Paquistão, na Nigéria, China, Turquia, Rússia, Georgia, no Gabão, Reino Unido, nos Estados Unidos, onde houve diversas mortes. Por isso, também é importante que quem vá viajar para o exterior também tome a vacina.


Segundo a diretora técnica da Divisão de Imunização do Estado de São Paulo, Helena Sato, o alerta é importante em função da proximidade do carnaval, período em que essas muitas pessoas viajam para esses estados. “Continuem viajando, mas como precaução tomem a vacina. Quem já tiver tomado pode ficar tranquilo porque a vacina oferece imunização para a vida toda. Adultos com mais de 54 anos não precisam porque são pessoas que já devem ter tido sarampo, já que tivemos uma grande epidemia em 1997”.

Helena ressaltou às pessoas que voltarem de viagem e apresentarem vermelhidão na pele, febre, tosse, conjuntivite e coriza, que procurem um médico, pois esse é o conjunto de sintomas do sarampo. “É bom ficar atento porque o sarampo pode ser grave e a maior complicação é a pneumonia, podendo ser pior em idosos e crianças”. A doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão ocorre por meio do contato com uma pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar. Também têm sido observados alguns casos de contagio por dispersão de gotículas em ambientes fechados, por exemplo, escolas, clínicas médicas e creches. As pessoas que viajaram ao exterior nos últimos 30 dias ou tiveram contato no mesmo período com alguém que viajou devem ficar atentas quanto aos sintomas da doença.

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