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Passeata na Avenida Paulista protesta contra o golpe militar

Ato é formado por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e tem apoio do Movimento Passe Livre e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

Protesto do Movimento dos Trabalhadores Sem teto: segundo coordenador do MTST, Wilson das Dores, os valores da ditadura ainda repercutem até hoje: “para os policiais, na periferia só tem ladrão" (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 16h57.

São Paulo - Lembrando os 50 anos do golpe militar , passeata de vários movimentos sociais interrompeu o trânsito na Avenida Paulista, na tarde de hoje (1º). O ato é formado, principalmente, por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), mas também tem apoio do Movimento Passe Livre e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Os manifestantes jogam pétalas de flores e levam caixões e fotografias para homenagear as vítimas da ditadura de 21 anos instaurada pelo golpe. Segundo o coordenador do MTST, Wilson Maria das Dores, os valores da ditadura ainda repercutem, até hoje, na sociedade. “Uma prova disso é a Polícia Militar. Para os policiais, na periferia só tem ladrão. Eles matam e não acontece nada. Tudo isso que está ocorrendo hoje é um reflexo da ditadura”, afirmou.

O dirigente disse ainda que o ato desta tarde também é dirigido contra a iniciativa do governo federal de apresentar uma proposta de lei para regular as manifestações. Segundo ele, a medida vai no sentido de impedir o direito de protestar. A passeata segue em direção ao Ministério Público Federal.

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Os manifestantes jogam pétalas de flores e levam caixões e fotografias para homenagear as vítimas da ditadura de 21 anos instaurada pelo golpe. Segundo o coordenador do MTST, Wilson Maria das Dores, os valores da ditadura ainda repercutem, até hoje, na sociedade. “Uma prova disso é a Polícia Militar. Para os policiais, na periferia só tem ladrão. Eles matam e não acontece nada. Tudo isso que está ocorrendo hoje é um reflexo da ditadura”, afirmou.

O dirigente disse ainda que o ato desta tarde também é dirigido contra a iniciativa do governo federal de apresentar uma proposta de lei para regular as manifestações. Segundo ele, a medida vai no sentido de impedir o direito de protestar. A passeata segue em direção ao Ministério Público Federal.

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