Parceria prevê ajuda para produção de remédio contra leucemia
Acordo entre laboratórios prevê transferência de tecnologia para aumentar a produção de medicamentos
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2012 às 12h56.
Brasília – Um acordo firmado entre dois laboratórios públicos e cinco privados prevê a transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento mesilato de imatinibe, usado para o tratamento de leucemia mieloide crônica.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o objetivo da parceria é tornar o país autossuficiente em produtos considerados essenciais para a população. Segundo ele, a expectativa é que, em quatro anos, a produção do remédio seja suficiente para suprir a demanda de pacientes no país.
“Além da inovação tecnológica e da geração de empregos, passar a produzir o mesilato de imatinibe no Brasil vai significar uma economia de até US$ 70 milhões para o Ministério da Saúde, uma vez que negociamos também um preço menor com a possibilidade de atender mais pessoas no Sistema Único de Saúde [SUS]”, disse.
Padilha lembrou que a saúde demanda atualmente 9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, além de concentrar de 30% a 35% de todo o esforço de inovação tecnológica do país e mais de 10% da força de trabalho de nível superior.
“Nosso programa de aids, uma dos mais amplos do mundo na oferta de medicamentos gratuitos, só é possível e sustentável porque metade dos medicamentos que oferecemos de graça é produzida aqui no Brasil”, ressaltou. “Outro exemplo é o Programa Nacional de Imunização, que só é sustentável porque 96% das doses das vacinas aplicadas são produzidas no Brasil”, acrescentou o ministro.
Brasília – Um acordo firmado entre dois laboratórios públicos e cinco privados prevê a transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento mesilato de imatinibe, usado para o tratamento de leucemia mieloide crônica.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o objetivo da parceria é tornar o país autossuficiente em produtos considerados essenciais para a população. Segundo ele, a expectativa é que, em quatro anos, a produção do remédio seja suficiente para suprir a demanda de pacientes no país.
“Além da inovação tecnológica e da geração de empregos, passar a produzir o mesilato de imatinibe no Brasil vai significar uma economia de até US$ 70 milhões para o Ministério da Saúde, uma vez que negociamos também um preço menor com a possibilidade de atender mais pessoas no Sistema Único de Saúde [SUS]”, disse.
Padilha lembrou que a saúde demanda atualmente 9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, além de concentrar de 30% a 35% de todo o esforço de inovação tecnológica do país e mais de 10% da força de trabalho de nível superior.
“Nosso programa de aids, uma dos mais amplos do mundo na oferta de medicamentos gratuitos, só é possível e sustentável porque metade dos medicamentos que oferecemos de graça é produzida aqui no Brasil”, ressaltou. “Outro exemplo é o Programa Nacional de Imunização, que só é sustentável porque 96% das doses das vacinas aplicadas são produzidas no Brasil”, acrescentou o ministro.