Brasil

Para Temer, crítica de Meirelles ao PSDB é "análise sociológica"

Meirelles disse que o governo terá um candidato à Presidência em 2018, mas que esse postulante não será Alckmin

Meirelles e Temer: "Ele fez uma declaração de acordo com as concepções dele", disse Temer (Beto Barata/Divulgação)

Meirelles e Temer: "Ele fez uma declaração de acordo com as concepções dele", disse Temer (Beto Barata/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de dezembro de 2017 às 17h50.

Brasília - O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira, 5, não ter considerado um ataque ao PSDB as declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre o partido e sobre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que as críticas recentes feitas pelo ministro têm o aval do presidente.

"Ele fez uma declaração de acordo com as concepções dele. Mas nada agressivo com relação ao PSDB. Foi uma análise sociológica", disse Temer.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada na segunda-feira, 4, Meirelles disse que o governo terá um candidato à Presidência em 2018. Afirmou, porém, que esse postulante não será Alckmin, criticando a indecisão do PSDB quanto à reforma da Previdência e a falta de comprometimento em defender o "legado" do atual do governo.

Conforme revelou o Estado no fim do mês passado, Temer começou a desenhar uma estratégia para a eleição. A ideia é reunir os principais partidos da coalizão governista em uma chapa de centro-direita para a corrida ao Palácio do Planalto. Filiado ao PSD, Meirelles quer ser esse concorrente e já tenta repaginar sua imagem, para torná-la mais popular.

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerHenrique MeirellesMichel TemerMinistério da FazendaPSDB

Mais de Brasil

Ao vivo: Lula faz pronunciamento sobre balanço de 2024

Vai chover no Natal? Defesa Civil de SP cria alerta para o feriado; veja previsão

Acidente em MG: Motorista de carreta envolvida em tragédia se entrega após passar dois dias foragido

Quem é o pastor indígena que foi preso na fronteira com a Argentina