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Para Presidência, Delcídio tem "estratégia de vingança"

Segundo a revista, Delcídio disse que “tanto Lula quanto Dilma tinham pleno conhecimento da corrupção na Petrobras"


	Delcídio Amaral: Para Presidência, ele “volta a fazer ataques mentirosos contra o governo de Dilma Rousseff”
 (Jane de Araújo/Agência Senado)

Delcídio Amaral: Para Presidência, ele “volta a fazer ataques mentirosos contra o governo de Dilma Rousseff” (Jane de Araújo/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2016 às 20h54.

A Presidência da República divulgou hoje (19) nota afirmando que o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) segue “sua estratégia de vingança contra todos os que não agiram para evitar que fosse mantido preso pela revelação de que tentava obstruir investigações que poderiam prejudicá-lo”.

A nota foi uma reação à entrevista do ex-líder do governo no Senado à revista Veja, publicada na edição deste fim de semana.

Segundo a revista, Delcídio disse que “tanto Lula quanto Dilma tinham pleno conhecimento da corrupção na Petrobras e, juntos, tramaram para sabotar as investigações [da Operação Lava Jato], inclusive vazando informações sigilosas para os investigados”.

Para a Presidência, o senador repete as “inverdades e absurdos declarados na sua delação premiada” e “volta a fazer ataques mentirosos e sem qualquer base de realidade contra o governo da presidenta Dilma Rousseff”.

“Inventa estórias mirabolantes, busca vitimizar-se e atribui a outros condutas ilícitas e imorais de sua exclusiva autoria”, diz a nota.

Judiciário

Dilma determinou que sejam tomadas todas as medidas judiciais cabíveis contra Delcídio, “por todas as suas declarações caluniosas e difamatórias”.

Na mesma nota, o governo reafirma que nunca interferiu nas decisões do Judiciário e nas investigações da Operação Lava Jato, nem criou obstáculos a seu desenvolvimento.

“As afirmações do sr. Delcídio do Amaral pretendem lançar uma suspeita indevida sobre nossas cortes de Justiça - STF e STJ -, que merece pronto e vigoroso repúdio. Aliás, o próprio senador, no áudio que ensejou sua prisão, já tinha mentido sobre conversas que teria mantido com ministros da nossa Suprema Corte, como mais tarde ele próprio depois veio a reconhecer. Mente outra vez, como parece ser a sua prática reiterada”, conlui a nota.

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