Para Moro, País deve tratar de questões "contra ódio"
Juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato, sugeriu calma diante de "ânimos inflamados"
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2016 às 09h28.
São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro , da Operação Lava Jato , recomendou nesta quarta-feira, 11, que o País deve tratar das questões "contra o ódio". O magistrado sugeriu calma ante "ânimos inflamados".
Moro disse que considera fundamental que "num momento político tumultuado as pessoas pensem de forma apartidária e com tolerância", em sua participação no Simpósio Comemorativo dos 50 anos do Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná.
Ex-aluno da UEM, Moro afirmou ainda que o País não deve desprezar o combate aos malfeitos. "Devemos continuar sendo intolerantes em relação a esses esquemas de corrupção sistêmica."
O juiz sugeriu à plateia que proceda com "racionalidade e sem rancor no coração". Pregou que todos devem evitar "ódio a quem cair na tentação de cometer esse tipo de crime (corrupção)".
Ao abordar o que chamou de "quadro de corrupção sistêmica", Moro disse que o poder público "não é o único vilão". "A corrupção envolve quem paga e quem recebe", afirmou. "Você quer mudar o País, quer superar a corrupção sistêmica? Não pague propina."
Enquanto Moro discursava na Faculdade de Direito, o Senado discutia a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Durante mais de 20 horas, entre quarta-feira e as 6h33 de ontem, os parlamentares discutiram e votaram o afastamento da petista.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro , da Operação Lava Jato , recomendou nesta quarta-feira, 11, que o País deve tratar das questões "contra o ódio". O magistrado sugeriu calma ante "ânimos inflamados".
Moro disse que considera fundamental que "num momento político tumultuado as pessoas pensem de forma apartidária e com tolerância", em sua participação no Simpósio Comemorativo dos 50 anos do Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná.
Ex-aluno da UEM, Moro afirmou ainda que o País não deve desprezar o combate aos malfeitos. "Devemos continuar sendo intolerantes em relação a esses esquemas de corrupção sistêmica."
O juiz sugeriu à plateia que proceda com "racionalidade e sem rancor no coração". Pregou que todos devem evitar "ódio a quem cair na tentação de cometer esse tipo de crime (corrupção)".
Ao abordar o que chamou de "quadro de corrupção sistêmica", Moro disse que o poder público "não é o único vilão". "A corrupção envolve quem paga e quem recebe", afirmou. "Você quer mudar o País, quer superar a corrupção sistêmica? Não pague propina."
Enquanto Moro discursava na Faculdade de Direito, o Senado discutia a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Durante mais de 20 horas, entre quarta-feira e as 6h33 de ontem, os parlamentares discutiram e votaram o afastamento da petista.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.