Para Dilma, superação da pobreza era "só um começo"
"Ninguém nesse ultimo mês de várias manifestações pediu a volta ao passado. Pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos", afirmou a presidente
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2013 às 15h39.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que a superação da pobreza "era só um começo para maiores exigências", em referências às recentes manifestações.
"Quando criamos grande contingente de cidadãos com melhores condições de vida, mais consciência de seus direitos , vimos surgir um cidadão com novas vontades, anseios, desejos, exigências e demandas", afirmou.
"Ninguém nesse ultimo mês de várias manifestações pediu a volta ao passado. Pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos", afirmou durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, que comemora 10 anos de criação.
Na última década, segundo ela, ocorreu a maior redução da desigualdade dos últimos 50 anos. Além disso, Dilma afirmou que na última década o governo construiu o controle da inflação e a robustez fiscal.
"Fizemos de fato nesses 10 anos o mais urgente e necessário para o momento histórico, mas agora somos cobrados a fazer mais e temos e devemos fazer mais", disse. Dilma afirmou, ainda, que "a democracia gera desejo de mais democracia e a inclusão provoca cobrança de mais inclusão". "Nossa estratégia de desenvolvimento exige mais, tal como querem todos", completou.
A presidente afirmou que se impôs o dever de criar um novo ambiente econômico. Disse, ainda, que este é um momento para ter certeza que o Brasil exige renda em ascensão.
"Precisamos vencer preconceitos, enfrentar velhos interesses." Dilma disse, ainda, que é necessário firmar parcerias e incorporar cada vez mais empresários e trabalhadores na discussão.
Dilma afirmou que o IPCA de julho deve ser menor que o de junho e muito próximo de zero e que o Brasil fechará o ano com a inflação dentro da meta. "A inflação no Brasil vem caindo de maneira consistente nos últimos meses. O IPCA de maio foi menor que o de abril; o de junho, menor que o de maio", disse.
Emergência
Segundo Dilma, o governo federal está disposto a ajudar Estados e municípios a fazer mais em relação ao planejamento urbano e ao transporte coletivo. Para ela, é possível salvar as cidades médias que crescem de forma acelerada e ainda podem ter um processo de planejamento anterior ao caos. "Nas grandes cidades, é necessário um processo emergencial, para conter o caos, e de planejamento, para estruturar a cidade", disse.
Dilma afirmou que agora está convocando reunião com prefeitos, governadores, movimentos sociais, trabalhadores e empresas prestadoras de serviços para discutir a planilha de cálculo das tarifas, cuja metodologia é de 1984, atualizada em 1993.
Plebiscito
A presidente Dilma Rousseff afirmou também que será fundamental ter a consulta popular como base da reforma política, com urgente participação da sociedade para que ela se faça ouvir. "Tenho recebido da sociedade e visto nas pesquisas que essa questão da consulta popular é imprescindível, como resposta efetiva ao desejo profundo que emanou das manifestações."
"A gente viu o que era cobrado nas ruas, nos cartazes. Não era cobrado diretamente 'faça um plebiscito', mas um variante disso: mais ética, mais democracia, mais oportunidade de ser ouvido", afirmou.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que a superação da pobreza "era só um começo para maiores exigências", em referências às recentes manifestações.
"Quando criamos grande contingente de cidadãos com melhores condições de vida, mais consciência de seus direitos , vimos surgir um cidadão com novas vontades, anseios, desejos, exigências e demandas", afirmou.
"Ninguém nesse ultimo mês de várias manifestações pediu a volta ao passado. Pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos", afirmou durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, que comemora 10 anos de criação.
Na última década, segundo ela, ocorreu a maior redução da desigualdade dos últimos 50 anos. Além disso, Dilma afirmou que na última década o governo construiu o controle da inflação e a robustez fiscal.
"Fizemos de fato nesses 10 anos o mais urgente e necessário para o momento histórico, mas agora somos cobrados a fazer mais e temos e devemos fazer mais", disse. Dilma afirmou, ainda, que "a democracia gera desejo de mais democracia e a inclusão provoca cobrança de mais inclusão". "Nossa estratégia de desenvolvimento exige mais, tal como querem todos", completou.
A presidente afirmou que se impôs o dever de criar um novo ambiente econômico. Disse, ainda, que este é um momento para ter certeza que o Brasil exige renda em ascensão.
"Precisamos vencer preconceitos, enfrentar velhos interesses." Dilma disse, ainda, que é necessário firmar parcerias e incorporar cada vez mais empresários e trabalhadores na discussão.
Dilma afirmou que o IPCA de julho deve ser menor que o de junho e muito próximo de zero e que o Brasil fechará o ano com a inflação dentro da meta. "A inflação no Brasil vem caindo de maneira consistente nos últimos meses. O IPCA de maio foi menor que o de abril; o de junho, menor que o de maio", disse.
Emergência
Segundo Dilma, o governo federal está disposto a ajudar Estados e municípios a fazer mais em relação ao planejamento urbano e ao transporte coletivo. Para ela, é possível salvar as cidades médias que crescem de forma acelerada e ainda podem ter um processo de planejamento anterior ao caos. "Nas grandes cidades, é necessário um processo emergencial, para conter o caos, e de planejamento, para estruturar a cidade", disse.
Dilma afirmou que agora está convocando reunião com prefeitos, governadores, movimentos sociais, trabalhadores e empresas prestadoras de serviços para discutir a planilha de cálculo das tarifas, cuja metodologia é de 1984, atualizada em 1993.
Plebiscito
A presidente Dilma Rousseff afirmou também que será fundamental ter a consulta popular como base da reforma política, com urgente participação da sociedade para que ela se faça ouvir. "Tenho recebido da sociedade e visto nas pesquisas que essa questão da consulta popular é imprescindível, como resposta efetiva ao desejo profundo que emanou das manifestações."
"A gente viu o que era cobrado nas ruas, nos cartazes. Não era cobrado diretamente 'faça um plebiscito', mas um variante disso: mais ética, mais democracia, mais oportunidade de ser ouvido", afirmou.