Para Cunha, ação de hoje da PF visa encobrir impeachment
Segundo aliados, o presidente da Câmara disse que a ação da polícia no Rio de Janeiro foi desrespeitosa
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 14h26.
Brasília e Rio - Aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que participaram de almoço com o peemedebista no início da tarde desta terça-feira, 15, na residência oficial da Câmara, disseram que, na avaliação de Cunha, a ação da Polícia Federal nesta manhã teve por objetivo desviar o foco do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff .
Cunha e aliados embasaram esse argumento apontando que a operação foi montada no mesmo dia da sessão do Conselho de Ética da Câmara e na véspera do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a continuidade ou não do processo de impeachment da presidente Dilma.
De acordo com parlamentares ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, Cunha está tranquilo e relatou a operação desta manhã.
Segundo aliados, o presidente da Câmara disse que a ação da polícia no Rio de Janeiro foi desrespeitosa.
Já em Brasília, Cunha contou, de acordo com esses parlamentares, que já estava acordado quando a PF chegou e que ele mesmo abriu a porta para os agentes.
Ainda de acordo com aliados, a mulher de Cunha, a jornalista Cláudia Cruz, também estava em casa, em Brasília, no momento da operação.
Rio
Comandado por um delegado da Polícia Federal e acompanhado por dois procuradores do Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro, o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha na Barra da Tijuca durou pouco menos de três horas e meia. Outros sete policiais federais participaram da operação.
Dois carros da PF e um do MPF chegaram ao condomínio de Cunha, Park Palace, na zona oeste do Rio, às 6h e saíram às 9h24. Policiais levaram malotes com documentos apreendidos na casa.
Um homem que se identificou aos policiais como advogado da família, mas não teve o nome divulgado, chegou à residência do deputado por volta das 8h30.
Policiais federais também foram ao escritório do presidente da Câmara no Edifício De Paoli, localizado no centro da capital.
Às 9h20, uma equipe deixou o prédio, levando um malote. Às 11h30, outros agentes saíram.
No fim da manhã desta terça-feira, um grupo de policiais ainda permanecia no escritório.
Brasília e Rio - Aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que participaram de almoço com o peemedebista no início da tarde desta terça-feira, 15, na residência oficial da Câmara, disseram que, na avaliação de Cunha, a ação da Polícia Federal nesta manhã teve por objetivo desviar o foco do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff .
Cunha e aliados embasaram esse argumento apontando que a operação foi montada no mesmo dia da sessão do Conselho de Ética da Câmara e na véspera do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a continuidade ou não do processo de impeachment da presidente Dilma.
De acordo com parlamentares ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, Cunha está tranquilo e relatou a operação desta manhã.
Segundo aliados, o presidente da Câmara disse que a ação da polícia no Rio de Janeiro foi desrespeitosa.
Já em Brasília, Cunha contou, de acordo com esses parlamentares, que já estava acordado quando a PF chegou e que ele mesmo abriu a porta para os agentes.
Ainda de acordo com aliados, a mulher de Cunha, a jornalista Cláudia Cruz, também estava em casa, em Brasília, no momento da operação.
Rio
Comandado por um delegado da Polícia Federal e acompanhado por dois procuradores do Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro, o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha na Barra da Tijuca durou pouco menos de três horas e meia. Outros sete policiais federais participaram da operação.
Dois carros da PF e um do MPF chegaram ao condomínio de Cunha, Park Palace, na zona oeste do Rio, às 6h e saíram às 9h24. Policiais levaram malotes com documentos apreendidos na casa.
Um homem que se identificou aos policiais como advogado da família, mas não teve o nome divulgado, chegou à residência do deputado por volta das 8h30.
Policiais federais também foram ao escritório do presidente da Câmara no Edifício De Paoli, localizado no centro da capital.
Às 9h20, uma equipe deixou o prédio, levando um malote. Às 11h30, outros agentes saíram.
No fim da manhã desta terça-feira, um grupo de policiais ainda permanecia no escritório.