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Para Aécio, revogação de prisão de Mantega foi "humanitária"

O senador também criticou o PT e disse que os interesses partidários se misturaram com os de governo

Aécio: "a decisão é compreensível em razão do estado de saúde da esposa do ex-ministro, mas, certamente, no momento adequado, ele será chamado a se colocar à disposição da Justiça", escreveu o senador em nota (Flickr/Senado/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 17h10.

Brasília - O presidente do PSDB , senador Aécio Neves (MG), disse nesta quinta-feira, 22, compreender a decisão de soltura do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, mas acredita que ele terá de se apresentar à Justiça em outra oportunidade. De acordo com Aécio, a revogação da prisão foi uma ação "humanitária" de Sergio Moro.

"A decisão é compreensível em razão do estado de saúde da esposa do ex-ministro, mas, certamente, no momento adequado, ele será chamado a se colocar à disposição da Justiça", escreveu o senador em nota.

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O senador também criticou o PT e disse que os interesses partidários se misturaram com os de governo. "Essa nova fase da Operação Lava Jato demonstra o quanto os interesses do PT se confundiam com ações do governo, envolvendo agora o mais longevo ministro da economia da história do Brasil", escreveu. Para o tucano, as denúncias precisam ser investigadas em profundidade.

O ex-ministro Guido Mantega foi preso temporariamente pouco antes das 7h da manhã no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se encontrava para acompanhar a cirurgia a que estava sendo submetida sua mulher.

Segundo a PF, Mantega se entregou na portaria do hospital. Cerca de cinco horas depois de ser preso, ele foi solto por ordem do juiz Sérgio Moro. No despacho, o magistrado alegou que não sabia da condição de saúde da esposa do ex-ministro.

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