Para Aécio, indicação de Gleisi não supre articulação
Para senador do PSDB, a substituta de Antonio Palocci não supre lacuna da articulação política do governo no Congresso
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2012 às 15h03.
Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) avaliou hoje que a indicação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o lugar do ex-ministro Antonio Palocci na Casa Civil não preenche a lacuna da articulação política com o Congresso. Aécio lembrou que o foco da atuação de Gleisi será na gestão da pasta, como ela mesma disse ontem.
"Havia uma soberba na relação da maioria com a minoria", disse Aécio, referindo-se ao atropelo da base nas votações e na aprovação de medidas provisórias sem nenhuma discussão. "Espero que essa crise sirva de lição para que a maioria compreenda que o papel da minoria é essencial em uma democracia. É o momento de reiniciar uma relação de mais respeito com a minoria", disse.
Aécio também lamentou que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tenha rejeitado hoje, por 14 votos a 7, dois requerimentos convidando o Palocci para depor. De iniciativa do PSDB e do PSOL, tratava-se inicialmente de convocações. Porém, como só os ministros de Estado são obrigados a atender os chamados do Congresso, os pedidos perderam força com a saída de Palocci. Mesmo se fossem aprovados, o ex-ministro não seria obrigado a atendê-los.
"Não temos mais a prerrogativa da convocação (com a demissão de Palocci). Mas, do ponto de vista de esclarecimento, há ainda um grande interesse da sociedade. O convite seria uma forma democrática para que o ministro se explicasse", afirmou Aécio. Ele disse que a oposição continuará fazendo cobranças, mas tem de se curvar ao peso da maioria. Numericamente a oposição não tem chance de aprovar o convite a Palocci.
Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) avaliou hoje que a indicação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o lugar do ex-ministro Antonio Palocci na Casa Civil não preenche a lacuna da articulação política com o Congresso. Aécio lembrou que o foco da atuação de Gleisi será na gestão da pasta, como ela mesma disse ontem.
"Havia uma soberba na relação da maioria com a minoria", disse Aécio, referindo-se ao atropelo da base nas votações e na aprovação de medidas provisórias sem nenhuma discussão. "Espero que essa crise sirva de lição para que a maioria compreenda que o papel da minoria é essencial em uma democracia. É o momento de reiniciar uma relação de mais respeito com a minoria", disse.
Aécio também lamentou que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tenha rejeitado hoje, por 14 votos a 7, dois requerimentos convidando o Palocci para depor. De iniciativa do PSDB e do PSOL, tratava-se inicialmente de convocações. Porém, como só os ministros de Estado são obrigados a atender os chamados do Congresso, os pedidos perderam força com a saída de Palocci. Mesmo se fossem aprovados, o ex-ministro não seria obrigado a atendê-los.
"Não temos mais a prerrogativa da convocação (com a demissão de Palocci). Mas, do ponto de vista de esclarecimento, há ainda um grande interesse da sociedade. O convite seria uma forma democrática para que o ministro se explicasse", afirmou Aécio. Ele disse que a oposição continuará fazendo cobranças, mas tem de se curvar ao peso da maioria. Numericamente a oposição não tem chance de aprovar o convite a Palocci.