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Panelaços são registrados no País durante fala de Temer

Manifestações aconteceram em bairros de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Aracaju e Salvador

Michel Temer: presidente questionou veracidade das gravações e disse que continua no cargo neste sábado (20) (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: presidente questionou veracidade das gravações e disse que continua no cargo neste sábado (20) (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de maio de 2017 às 16h44.

São Paulo - Foram registrados panelaços em diversas cidades do País durante o pronunciamento do Presidente Michel Temer. Às 15h deste sábado foram ouvidas as primeiras manifestações. Em São Paulo, os bairros como Pompeia, Perdizes, Pinheiros, Consolação, Bela Vista, Liberdade, Moema e Vila Buarque apresentaram o maior número de registros de panelaço.

O panelaço também ocorreu no Centro do Rio de Janeiro, em bairros de Porto Alegre, em Brasília, em Aracaju e Salvador. Em Santos e São Vicente, foram registradas muitas manifestações.

Antes mesmo do depoimento do ex-presidente, usuários do Twitter já "cobravam" a realização de panelaços - já que a prática foi muito comum durante o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. Uma internauta escreveu: "Cadê o panelaço no pronunciamento do embuste do Temer? Ah é, o problema do Brasil é só Lula e Dilma, o resto não precisa fazer panelaço?".

Tão logo as panelas se fizeram ouvir, outros usuários do Twitter se manifestaram. Erivelto Trygon escreveu: "Panelaço comendo solto. Esse sujeito que Temer agora execra, tinha livre ingresso no Palácio. O povo cansou de ser besta!". Outra usuária do Twitter comentou: "Eu acho que ele queria testar pra ver se ia ter panelaço e descobrir em que terreno 'tá' pisando".

O presidente fez o pronunciamento neste sábado para se defender das acusações da Procuradoria-Geral da República de corrupção, obstrução de Justiça e participação de organização criminosa. Após a divulgação de gravações e da delação de Joesley Batista, empresário sócio da JBS, nesta semana, o pedido de inquérito foi autorizado ontem pelo ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato, para investigar Michel Temer.

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