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País se prepara para dia de protestos contra a Copa amanhã

Dia de protestos foi convocado para amanhã em várias capitais através do Facebook contra a organização da Copa do Mundo deste ano

Manifestantes com cartazes: mais de 4 mil pessoas haviam confirmado pelo Facebook a presença na manifestação prevista para o Rio, e mais de 22 mil na de São Paulo (Cadu FSantos/Photopin)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 12h38.

Rio de Janeiro - O Brasil se prepara para um novo dia de protestos convocado para amanhã em várias capitais através do Facebook contra a organização da Copa do Mundo deste ano.

Até hoje mais de 4 mil pessoas haviam confirmado pelo Facebook a presença na manifestação prevista para o Rio de Janeiro e, mais de 22 mil, na de São Paulo, enquanto em cidades como Brasília, Vitória e Belo Horizonte o número chega a 10 mil.

A nova onda de manifestações é promovida por várias organizações sociais e amplamente divulgada nas páginas do grupo Anonymous no Brasil.

O texto na página dos eventos lembra que os gastos da organização do torneio aumentaram 285% em relação ao primeiro orçamento previsto e que a quantidade investida supera o que foi gasto pelos dois últimos anfitriões da Copa: Alemanha e África do Sul, juntos.

Além disso, os organizadores das páginas afirmam que o superfaturamento nas despesas previstas se deve à corrupção nas instituições responsáveis da construção dos novos estádios que estão sendo construídos para a Copa.

Os manifestantes pedem que o orçamento nacional se reorganize para aumentar a despesa que o governo dedica à saúde e à educação, que atualmente correspondem a 4% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) respectivamente.

Na opinião dos organizadores, a "precariedade da saúde pública" pode ser observada pelo "tamanho das filas e a quantidade de mortes por falta de atendimento em hospitais".

O comunicado acrescenta que "percebe-se que a necessidade de cuidar do povo brasileiro como principal tesouro do país não tem sido considerada".

Os organizadores também pedem uma reorganização das prioridades nacionais para combater a violência já que, alegam, entre 1980 e 2010 cerca de "800 mil cidadãos morreram por disparos de algum tipo de arma de fogo".

Além disso, sustentam que o Brasil também deve se concentrar em combater o turismo sexual infantil, já que, segundo lembram, a Unicef afirmou "em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estavam se prostituindo".

O manifesto termina pedindo aos turistas estrangeiros que não vão ao país "para não se decepcionarem" e sustenta que enquanto os brasileiros não tiverem "direitos", "não vai ter Copa".

No dia 8, a presidente Dilma Rousseff aprovou um decreto pelo qual a Secretaria-Geral da Presidência da República será reforçada com dois altos funcionários para reforçar o diálogo com grupos contrários à Copa.

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O texto na página dos eventos lembra que os gastos da organização do torneio aumentaram 285% em relação ao primeiro orçamento previsto e que a quantidade investida supera o que foi gasto pelos dois últimos anfitriões da Copa: Alemanha e África do Sul, juntos.

Além disso, os organizadores das páginas afirmam que o superfaturamento nas despesas previstas se deve à corrupção nas instituições responsáveis da construção dos novos estádios que estão sendo construídos para a Copa.

Os manifestantes pedem que o orçamento nacional se reorganize para aumentar a despesa que o governo dedica à saúde e à educação, que atualmente correspondem a 4% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) respectivamente.

Na opinião dos organizadores, a "precariedade da saúde pública" pode ser observada pelo "tamanho das filas e a quantidade de mortes por falta de atendimento em hospitais".

O comunicado acrescenta que "percebe-se que a necessidade de cuidar do povo brasileiro como principal tesouro do país não tem sido considerada".

Os organizadores também pedem uma reorganização das prioridades nacionais para combater a violência já que, alegam, entre 1980 e 2010 cerca de "800 mil cidadãos morreram por disparos de algum tipo de arma de fogo".

Além disso, sustentam que o Brasil também deve se concentrar em combater o turismo sexual infantil, já que, segundo lembram, a Unicef afirmou "em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estavam se prostituindo".

O manifesto termina pedindo aos turistas estrangeiros que não vão ao país "para não se decepcionarem" e sustenta que enquanto os brasileiros não tiverem "direitos", "não vai ter Copa".

No dia 8, a presidente Dilma Rousseff aprovou um decreto pelo qual a Secretaria-Geral da Presidência da República será reforçada com dois altos funcionários para reforçar o diálogo com grupos contrários à Copa.

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