Organização pede que Brasil reforce proteção de jornalistas
Sociedade Interamericana de Imprensa pediu ao governo e aos veículos de comunicação do Brasil que adotem maiores medidas para a proteção dos jornalistas
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 12h49.
Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu nesta terça-feira ao governo e aos veículos de comunicação do Brasil que adotem "maiores medidas para a proteção dos jornalistas", um dia depois da morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, da TV Bandeirantes , durante a cobertura dos protestos no Rio de Janeiro na última quinta-feira.
A solicitação da SIP tem a ver com a demora do governo na adoção de medidas de proteção prometidas para jornalistas há mais de um ano. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República criou em 2012 o Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação no Brasil, para prevenir assassinatos de jornalistas e acabar com a impunidade.
Santiago Andrade, de 49 anos, morreu ontem, depois de ter passado quatro dias internado, após ter sido "atingido na cabeça por um explosivo enquanto cobria um protesto no Rio de Janeiro contra o aumento da passagem de ônibus que derivou em um enfrentamento entre policiais e manifestantes".
A SIP destacou como positivo o fato de a presidente Dilma Rousseff ter determinado que o caso seja investigado pela Polícia Federal (PF).
Além das investigações sobre a responsabilidade do caso, a SIP vem reivindicando que a imprensa também tome medidas de proteção para os jornalistas que cobrem "eventos com potencial de violência".
O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Claudio Paolillo, expressou sua solidariedade com a família de Andrade e seus colegas.
Paolillo, diretor da revista "Busqueda", do Uruguai, lembrou que a proteção dos jornalistas é uma garantia reivindicada em protocolos da OEA, da Unesco e da ONU e que implica na responsabilidade das empresas jornalísticas.
Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu nesta terça-feira ao governo e aos veículos de comunicação do Brasil que adotem "maiores medidas para a proteção dos jornalistas", um dia depois da morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, da TV Bandeirantes , durante a cobertura dos protestos no Rio de Janeiro na última quinta-feira.
A solicitação da SIP tem a ver com a demora do governo na adoção de medidas de proteção prometidas para jornalistas há mais de um ano. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República criou em 2012 o Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação no Brasil, para prevenir assassinatos de jornalistas e acabar com a impunidade.
Santiago Andrade, de 49 anos, morreu ontem, depois de ter passado quatro dias internado, após ter sido "atingido na cabeça por um explosivo enquanto cobria um protesto no Rio de Janeiro contra o aumento da passagem de ônibus que derivou em um enfrentamento entre policiais e manifestantes".
A SIP destacou como positivo o fato de a presidente Dilma Rousseff ter determinado que o caso seja investigado pela Polícia Federal (PF).
Além das investigações sobre a responsabilidade do caso, a SIP vem reivindicando que a imprensa também tome medidas de proteção para os jornalistas que cobrem "eventos com potencial de violência".
O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Claudio Paolillo, expressou sua solidariedade com a família de Andrade e seus colegas.
Paolillo, diretor da revista "Busqueda", do Uruguai, lembrou que a proteção dos jornalistas é uma garantia reivindicada em protocolos da OEA, da Unesco e da ONU e que implica na responsabilidade das empresas jornalísticas.