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Oposição busca aproximação com nanicos

O objetivo é montar na campanha uma frente de oposição que ajude a retirar votos da presidente Dilma Rousseff

Aécio Neves e Eduardo Campos durante jantar em 2013: agora eles querem se unir aos presidenciáveis nanicos (Reprodução/Instagram/Aecio Neves Oficial)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2014 às 15h19.

Brasília - Os pré-candidatos à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) intensificaram conversas nas últimas semanas para se aproximar de outros dois presidenciáveis, Randolfe Rodrigues (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC).

O objetivo é montar na campanha uma frente de oposição que ajude a retirar votos da presidente Dilma Rousseff (PT) e possa levar o embate ao 2.º turno.

Aécio e Campos acreditam que Randolfe e Pastor Everaldo, apesar de filiados a partidos pequenos, podem, juntos, ultrapassar 5% dos votos, índice que, a depender do cenário, pode ser decisivo para impedir que Dilma vença no 1.º turno.

O cálculo se baseia em eleições passadas. Foi dentro dessa margem de 5% que o embate acabou indo para o 2.º turno nos três últimos pleitos.

Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bateu José Serra (PSDB) por 46,4% a 23,19%, diferença de 3,6% para a fatura ser liquidada no 1.º turno. Em 2006, a distância entre Lula e Geraldo Alckmin (PSDB) na primeira etapa ficou em 1,4%: o placar foi de 48,6% a 41,6% para Lula.

Em 2010, Dilma Rousseff (PT) derrotou Serra por 46,9% a 32,6%. Faltaram, portanto, apenas 3% dos votos válidos para a vitória no 1.º turno.

"Esses candidatos podem levar a disputa para o 2.º turno. Everaldo tem a força dos evangélicos; Randolfe, da juventude", disse o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, um dos estrategistas da campanha de Aécio.

"Quanto mais candidatos contra Dilma, melhor", afirmou o vice-presidente do PSDB, senador Álvaro Dias (PR).

"Os dois são importantes para nossa estratégia de chegar ao 2.º turno. Eles têm um protagonismo em diversas áreas e é importante que essas áreas tenham seus candidatos.

Temos ótimas relações com PSOL e com PSC", disse o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS).

Rejeição. Randolfe e Everaldo confirmam as intenções do PSB e do PSDB, mas rejeitam uma estratégia conjunta. "Emissários de Eduardo já me disseram que ele quer me encontrar e com qual propósito. Com Aécio, troco impressões toda semana no Senado", disse Randolfe.

Ele, porém, descarta a aliança. "Somos diferentes." Everaldo diz haver a aproximação, mas acredita que ele é que irá ao 2.º turno. "Acredito em Deus que vencerei essas eleições."

Randolfe, cujo partido já chegou a ter 7% das intenções de voto em 2006, com a candidatura de Heloísa Helena, afirma que atuará na campanha não só contra Dilma, mas contra todos.

"Nossa linha será criticar o modelo do PSDB que os eleitores já rejeitaram nas urnas e o do PT, que está em crise e que teve a participação do PSB." Para ele, os projetos de Aécio e Campos são iguais tanto na economia quanto na política.

Pastor Everaldo disse estar em plena campanha e que não pretende fazer alianças informais. "Sou candidato desde maio do ano passado. Desde então, percorro o Brasil. Vou surpreender.

Vou para o 2.º turno para ganhar a eleição." Ele afirmou que sua candidatura deverá ajudar a eleger o dobro de deputados de 2010, quando o PSC levou à Câmara 17 deputados.

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Aécio e Campos acreditam que Randolfe e Pastor Everaldo, apesar de filiados a partidos pequenos, podem, juntos, ultrapassar 5% dos votos, índice que, a depender do cenário, pode ser decisivo para impedir que Dilma vença no 1.º turno.

O cálculo se baseia em eleições passadas. Foi dentro dessa margem de 5% que o embate acabou indo para o 2.º turno nos três últimos pleitos.

Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bateu José Serra (PSDB) por 46,4% a 23,19%, diferença de 3,6% para a fatura ser liquidada no 1.º turno. Em 2006, a distância entre Lula e Geraldo Alckmin (PSDB) na primeira etapa ficou em 1,4%: o placar foi de 48,6% a 41,6% para Lula.

Em 2010, Dilma Rousseff (PT) derrotou Serra por 46,9% a 32,6%. Faltaram, portanto, apenas 3% dos votos válidos para a vitória no 1.º turno.

"Esses candidatos podem levar a disputa para o 2.º turno. Everaldo tem a força dos evangélicos; Randolfe, da juventude", disse o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, um dos estrategistas da campanha de Aécio.

"Quanto mais candidatos contra Dilma, melhor", afirmou o vice-presidente do PSDB, senador Álvaro Dias (PR).

"Os dois são importantes para nossa estratégia de chegar ao 2.º turno. Eles têm um protagonismo em diversas áreas e é importante que essas áreas tenham seus candidatos.

Temos ótimas relações com PSOL e com PSC", disse o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS).

Rejeição. Randolfe e Everaldo confirmam as intenções do PSB e do PSDB, mas rejeitam uma estratégia conjunta. "Emissários de Eduardo já me disseram que ele quer me encontrar e com qual propósito. Com Aécio, troco impressões toda semana no Senado", disse Randolfe.

Ele, porém, descarta a aliança. "Somos diferentes." Everaldo diz haver a aproximação, mas acredita que ele é que irá ao 2.º turno. "Acredito em Deus que vencerei essas eleições."

Randolfe, cujo partido já chegou a ter 7% das intenções de voto em 2006, com a candidatura de Heloísa Helena, afirma que atuará na campanha não só contra Dilma, mas contra todos.

"Nossa linha será criticar o modelo do PSDB que os eleitores já rejeitaram nas urnas e o do PT, que está em crise e que teve a participação do PSB." Para ele, os projetos de Aécio e Campos são iguais tanto na economia quanto na política.

Pastor Everaldo disse estar em plena campanha e que não pretende fazer alianças informais. "Sou candidato desde maio do ano passado. Desde então, percorro o Brasil. Vou surpreender.

Vou para o 2.º turno para ganhar a eleição." Ele afirmou que sua candidatura deverá ajudar a eleger o dobro de deputados de 2010, quando o PSC levou à Câmara 17 deputados.

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