Oposição avalia que situação de Argôlo se complica
Ela acredita que situação do deputado Luiz Argôlo se complica ainda mais com suspeitas da Polícia Federal de que ele ajudou Alberto Youssef a chegar à Petrobras
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2014 às 20h57.
Brasília - A oposição na Câmara dos Deputados acredita que a situação do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) "se complica ainda mais" com as suspeitas da Polícia Federal, reveladas nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que o parlamentar ajudou o doleiro Alberto Youssef a chegar à Petrobras.
Segundo relatório da PF, o baiano "agendou uma reunião" entre o doleiro e o diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza. Deputados devem apresentar um convite na próxima semana para que o dirigente explique os eventuais encontros com Youssef.
O contato integra o relatório da Operação Lava Jato e mostra uma troca de mensagens do dia 18 de setembro de 2013 entre Argôlo e Youssef tratando de um encontro com o diretor da estatal.
"Todos os envolvidos em denúncias devem se explicar. Nesse caso, cabe ao diretor responder publicamente", defende o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), que pretende convidar Cosenza para um depoimento na Casa.
As denúncias contra Argôlo, que começaram a surgir no início do mês, desencadearam a instauração de um processo de cassação contra ele, ontem, no Conselho de Ética da Câmara.
"A situação dele é muito delicada e só se complica. Os indícios são muito fortes e, ao apresentar sua defesa, ele vai ter que se defender e apresentar razões e justificativas muito consistentes", disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).
"Como deputado, faltou não só com decoro, mas está enriquecendo através de ilícitos", avaliou Bueno, que classifica como "irreversível" o caso do deputado.
Convidado, Consenza pode se recusar a comparecer à Câmara para falar do caso - apenas convocações são obrigatórias.
O dirigente sucedeu o engenheiro Paulo Roberto Costa, em 2012.
Costa foi preso pela Lava Jato no dia 20 de março de 2014. Ele e Youssef são apontados como os líderes de uma organização criminosa que teria se infiltrado na Petrobras para desvio de recursos e corrupção.
A PF não atribui atos ilícitos a Cosenza, mas seu nome consta no relatório.
"Existem indícios de que 'LA' agendou uma reunião entre Yousseff e José Carlos Cosenza, possivelmente para tratar de algum assunto relacionado às operações de Yousseff junto à empresa", afirma a Polícia Federal.
Em nota, a Petrobras declarou que o diretor de Abastecimento não conhece o doleiro Yousseff, nem manteve contato com o deputado Luiz Argôlo.
Brasília - A oposição na Câmara dos Deputados acredita que a situação do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) "se complica ainda mais" com as suspeitas da Polícia Federal, reveladas nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que o parlamentar ajudou o doleiro Alberto Youssef a chegar à Petrobras.
Segundo relatório da PF, o baiano "agendou uma reunião" entre o doleiro e o diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza. Deputados devem apresentar um convite na próxima semana para que o dirigente explique os eventuais encontros com Youssef.
O contato integra o relatório da Operação Lava Jato e mostra uma troca de mensagens do dia 18 de setembro de 2013 entre Argôlo e Youssef tratando de um encontro com o diretor da estatal.
"Todos os envolvidos em denúncias devem se explicar. Nesse caso, cabe ao diretor responder publicamente", defende o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), que pretende convidar Cosenza para um depoimento na Casa.
As denúncias contra Argôlo, que começaram a surgir no início do mês, desencadearam a instauração de um processo de cassação contra ele, ontem, no Conselho de Ética da Câmara.
"A situação dele é muito delicada e só se complica. Os indícios são muito fortes e, ao apresentar sua defesa, ele vai ter que se defender e apresentar razões e justificativas muito consistentes", disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).
"Como deputado, faltou não só com decoro, mas está enriquecendo através de ilícitos", avaliou Bueno, que classifica como "irreversível" o caso do deputado.
Convidado, Consenza pode se recusar a comparecer à Câmara para falar do caso - apenas convocações são obrigatórias.
O dirigente sucedeu o engenheiro Paulo Roberto Costa, em 2012.
Costa foi preso pela Lava Jato no dia 20 de março de 2014. Ele e Youssef são apontados como os líderes de uma organização criminosa que teria se infiltrado na Petrobras para desvio de recursos e corrupção.
A PF não atribui atos ilícitos a Cosenza, mas seu nome consta no relatório.
"Existem indícios de que 'LA' agendou uma reunião entre Yousseff e José Carlos Cosenza, possivelmente para tratar de algum assunto relacionado às operações de Yousseff junto à empresa", afirma a Polícia Federal.
Em nota, a Petrobras declarou que o diretor de Abastecimento não conhece o doleiro Yousseff, nem manteve contato com o deputado Luiz Argôlo.