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Operários do Maracanã fazem paralisação e ameaçam greve

Diante da pressão para a conclusão da reforma do Maracanã, os operários decidiram fazer uma paralisação para pressionar as construtoras

Obras no Maracanã: "estamos em período de negociação com as construtores e nossos pedidos não foram aceitos", disse Sindicato (Daniel Basil/Portal da Copa/ME)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 13h27.

Rio de Janeiro - Diante da pressão para a conclusão da reforma do Maracanã a tempo para a Copa das Confederações, os operários que trabalham na obra decidiram fazer uma paralisação de advertência, nesta segunda-feira, para pressionar as construtoras a avançar nas negociações por melhores salários, e ameaçaram entrar em greve se não forem atendidos, disse o líder de um sindicato.

"Estamos em período de negociação com as construtores e nossos pedidos não foram aceitos... O pessoal (operários) está voltando para casa", disse à Reuters o diretor do Sindicato da Indústria Pesada do Rio de Janeiro, Wagner Antunes Siqueira.

"Foi uma advertência para as construtoras. Vamos esperar uma mesa de negociação até sexta-feira. Se não houver, segunda-feira (dia 25) tem assembleia para uma greve por tempo indeterminado", acrescentou.

O Maracanã é um dos quatro estádios ainda em obras para a Copa das Confederações entre os seis previstos para receber jogos da competição de 15 a 30 de junho, que serve como torneio preparatório para a Copa do Mundo de 2014.

O prazo original da Fifa para a conclusão das arenas era 31 de dezembro de 2012, mas apenas a Arena Castelão (Fortaleza) e o Mineirão (Belo Horizonte) ficaram prontos dentro no cronograma. Assim como o Maracanã, ainda estão em obras os estádios de Brasília, Recife e Salvador.


A paralisação das obras no Maracanã, estádio que será palco da final da Copa das Confederações, aconteceu no mesmo dia em que uma das várias equipes técnicas da Fifa faz uma visita às obras.

Segundo o sindicalista, praticamente não houve atividades nesta segunda. Os operários fizeram uma assembleia para decidir os rumos da paralisação e estão sendo dispensados no turno da tarde, acrescentou.

O consórcio responsável pela obra, formado pelas construtoras Odebrechet e Andrade Gutierrez, não confirmou a paralisação.

Os trabalhadores da reforma do Maracanã reivindicam um aumento salarial e de benefícios, como vale alimentação e plano de saúde familiar. "Se as construtoras não chegarem ao que a gente quer, a situação pode se estender", afirmou o diretor sindical, acrescentando que as negociações se arrastam desde dezembro.

As obras do Maracanã acontecem atualmente em três turnos e mais de 5 mil operários estão envolvidos para tentar concluir a obra de quase 900 milhões de reais o quanto antes. Por enquanto, apenas um evento-teste está confirmado, o amistoso Brasil x Inglaterra em 2 de junho, na partida de reabertura do estádio.

A obra se encontra num momento considerado delicado pelos engenheiros, a colocação da lona que servirá de cobertura para os mais de 70 mil espectadores da nova arena. A previsão da conclusão da obra é em maio.

Recentemente, as autoridades do Rio se envolveram em uma polêmica com o Ministério Público sobre a desapropriação e demolição do antigo prédio do Museu do Índio, que fica ao lado do Maracanã.

A demolição do museu para a construção de um estacionamento está prevista no projeto de reforma do estádio para a Copa do Mundo, mas um grupo de indígenas que vive no local se recusou a sair e realizou uma série de manifestações. As autoridades decidiram suspender temporariamente a demolição do museu.

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"Estamos em período de negociação com as construtores e nossos pedidos não foram aceitos... O pessoal (operários) está voltando para casa", disse à Reuters o diretor do Sindicato da Indústria Pesada do Rio de Janeiro, Wagner Antunes Siqueira.

"Foi uma advertência para as construtoras. Vamos esperar uma mesa de negociação até sexta-feira. Se não houver, segunda-feira (dia 25) tem assembleia para uma greve por tempo indeterminado", acrescentou.

O Maracanã é um dos quatro estádios ainda em obras para a Copa das Confederações entre os seis previstos para receber jogos da competição de 15 a 30 de junho, que serve como torneio preparatório para a Copa do Mundo de 2014.

O prazo original da Fifa para a conclusão das arenas era 31 de dezembro de 2012, mas apenas a Arena Castelão (Fortaleza) e o Mineirão (Belo Horizonte) ficaram prontos dentro no cronograma. Assim como o Maracanã, ainda estão em obras os estádios de Brasília, Recife e Salvador.


A paralisação das obras no Maracanã, estádio que será palco da final da Copa das Confederações, aconteceu no mesmo dia em que uma das várias equipes técnicas da Fifa faz uma visita às obras.

Segundo o sindicalista, praticamente não houve atividades nesta segunda. Os operários fizeram uma assembleia para decidir os rumos da paralisação e estão sendo dispensados no turno da tarde, acrescentou.

O consórcio responsável pela obra, formado pelas construtoras Odebrechet e Andrade Gutierrez, não confirmou a paralisação.

Os trabalhadores da reforma do Maracanã reivindicam um aumento salarial e de benefícios, como vale alimentação e plano de saúde familiar. "Se as construtoras não chegarem ao que a gente quer, a situação pode se estender", afirmou o diretor sindical, acrescentando que as negociações se arrastam desde dezembro.

As obras do Maracanã acontecem atualmente em três turnos e mais de 5 mil operários estão envolvidos para tentar concluir a obra de quase 900 milhões de reais o quanto antes. Por enquanto, apenas um evento-teste está confirmado, o amistoso Brasil x Inglaterra em 2 de junho, na partida de reabertura do estádio.

A obra se encontra num momento considerado delicado pelos engenheiros, a colocação da lona que servirá de cobertura para os mais de 70 mil espectadores da nova arena. A previsão da conclusão da obra é em maio.

Recentemente, as autoridades do Rio se envolveram em uma polêmica com o Ministério Público sobre a desapropriação e demolição do antigo prédio do Museu do Índio, que fica ao lado do Maracanã.

A demolição do museu para a construção de um estacionamento está prevista no projeto de reforma do estádio para a Copa do Mundo, mas um grupo de indígenas que vive no local se recusou a sair e realizou uma série de manifestações. As autoridades decidiram suspender temporariamente a demolição do museu.

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