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Operação prende 34 policiais acusados de corrupção e extorsão no Rio

De acordo com o MP, o grupo extorquia dinheiro de vendedores de mercadorias piratas e comerciantes em situação irregular

Rio: pelo menos 34 pessoas foram presas, entre eles 20 policiais civis, 5 policiais militares e um agente penitenciário (Clarice Castro/GERJ/Divulgação)

Rio: pelo menos 34 pessoas foram presas, entre eles 20 policiais civis, 5 policiais militares e um agente penitenciário (Clarice Castro/GERJ/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2018 às 11h34.

Última atualização em 30 de agosto de 2018 às 11h34.

Rio - Pelo menos 34 pessoas foram presas, entre eles 20 policiais civis, 5 policiais militares e um agente penitenciário, denunciados por extorquir dinheiro de pessoas envolvidas com atividades ilícitas no Rio de Janeiro, mostram números atualizados. A operação deflagrada visa cumprir 46 mandados de prisão contra denunciados por organização criminosa, corrupção, extorsão, concussão e peculato, entre outros crimes.

De acordo com o Ministério Público, o grupo extorquia dinheiro de vendedores de mercadorias piratas, ambulantes, bingos, donos de veículos clonados e comerciantes em situação irregular.

Coordenada pelo Ministério Público do Estado do Rio e a Secretaria de Segurança Pública, a ação da manhã desta quinta-feira faz parte da segunda fase da Operação Quarto Elemento que visa desbaratar uma organização criminosa liderada por policiais civis que extorquiam pessoas envolvidas com atividades ilícitas.

Entre os 46 denunciados estão 24 policiais civis, seis policiais militares, dois bombeiros, um agente penitenciário e outras quinze pessoas que atuavam como informantes dos policiais.

O grupo identificava possíveis infratores da lei e realizava batidas policiais contra eles, com a intenção de flagrá-los cometendo crimes ou irregularidades administrativas.

Em vez de seguir a lei, os policiais exigiam uma quantia em dinheiro para que os infratores não fossem presos.

Conforme o MP a organização fazia graves ameaças e até agredia fisicamente as vítimas. Em certos casos, o grupo denunciado ainda desviava para si os objetos apreendidos para posterior revenda.

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