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Ônibus oficial da imprensa na Rio-2016 é atacado

O ônibus fazia o percurso da Arena do Futuro, em Deodoro, para o Parque Olímpico da Barra e, segundo passageiros, dois tiros foram ouvidos e atingiram o ônibus.


	Rio-2016: O ônibus fazia o trajeto entre o Parque Olímpico de Deodoro e o Centro de Imprensa, na Barra da Tijuca.
 (Ivan Alvarado/Reuters)

Rio-2016: O ônibus fazia o trajeto entre o Parque Olímpico de Deodoro e o Centro de Imprensa, na Barra da Tijuca. (Ivan Alvarado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 22h37.

RIO DE JANEIRO - Um ônibus da Olimpíada do Rio com jornalistas foi atingido por tiros em trajeto entre locais de competições nesta terça-feira, segundo testemunhas no local, mas uma fonte da área de segurança disse que o veículo foi alvo de pedras e que a polícia abriu uma investigação.

Ninguém ficou seriamente ferido no incidente, de acordo com as testemunhas.

O ônibus fazia o percurso da Arena do Futuro, em Deodoro, para o Parque Olímpico da Barra e, segundo passageiros, dois tiros foram ouvidos e atingiram o ônibus. As vidraças foram quebradas e estilhaços provocaram pequenos cortes em duas pessoas.

"Nós fomos alvo de tiros. Pudemos ouvir o barulho do disparo", disse Sherryl "Lee" Michaelson, um capitã da reserva da Força Aérea dos EUA, que está trabalhando para uma publicação sobre basquete.

Uma fonte da área de segurança, no entanto, disse sob condição de anonimato que o ônibus foi atingido por duas pedras, e um voluntário turco ficou levemente ferida. Foi aberta uma investigação para apurar o caso, acrescentou.

"Um inquérito vai ser aberto para tentar descobrir quem fez e por que fez", disse a fonte. "Não foi bala perdida".

Procurado, o Comitê Rio 2016 não tinha uma posição de imediato sobre o incidente.

A segurança tem sido uma das principais preocupações nos Jogos. No fim de semana, uma bala perdida atingiu o centro de mídia do Complexo de Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro, e pode ter sido disparada por traficantes que tentaram abater drones e um balão que estavam sendo utilizados para monitorar comunidades próximas ao local, segundo autoridades.

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