ONG realiza protestos por assassinato de juíza
Juíza Patrícia Acioli foi executada com 21 tiros na porta de casa, na noite de quinta-feira
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2011 às 13h24.
Rio - Um protesto da ONG Rio de Paz foi montado na praia de Icaraí, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, para cobrar explicações a respeito do assassinato, na noite de quinta-feira, da juíza Patrícia Acioli. Panos negros envolvem os troncos das árvores e uma cruz de cinco metros de altura foi fincada na areia. Ao lado dela, uma faixa: "Quem silenciou a voz da Justiça?"
"Fizemos o protesto porque entendemos que a sociedade e o poder público têm de combater crimes dessa natureza, que ameaçam o estado democrático de direito", disse o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa. "Tememos um processo de 'Mexicanização' do Brasil. Ontem, foi uma juíza, mas amanhã pode ser um jornalista, um assistente social. O crime foi cometido não só contra uma pessoa, mas para um dos Poderes da República".
Ontem à noite, velas foram dispostas na areia em homenagem à juíza. Na manhã de hoje, cerca de 300 pessoas, vestidas de branco, se reuniram em frente à cruz. O encontro, no entanto, nada teve a ver com a manifestação. Coincidentemente, um grupo de capoeiristas marcou para hoje um congresso nacional que acontece em Niterói.
"Como a capoeira também é um manifesto de paz, calhou de fazermos aqui nosso encontro", disse o organizador, Mestre Paulinho Sabiá, de 52 anos, do grupo Capoeira Brasil. Participaram do encontro capoeiristas de 13 países, como Hungria, Israel, França e Nova Zelândia. A cruz e a faixa chamaram a atenção de muitos, como o colombiano Eduard Gomez, de 27, que tirou fotos de tudo, mas admitiu não saber do que se tratava.
A ONG Rio de Paz marcou para segunda-feira uma nova manifestação, desta vez em frente à 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, também na Região Metropolitana do Rio, que era comandada por Patrícia. "Em um país em que a impunidade reina, precisamos de pessoas como ela. A morte de Patrícia é uma tragédia social. Vamos fazer esse ato em São Gonçalo, com centenas de pessoas, porque ela ajudou demais aquele município", disse o presidente da ONG.
Rio - Um protesto da ONG Rio de Paz foi montado na praia de Icaraí, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, para cobrar explicações a respeito do assassinato, na noite de quinta-feira, da juíza Patrícia Acioli. Panos negros envolvem os troncos das árvores e uma cruz de cinco metros de altura foi fincada na areia. Ao lado dela, uma faixa: "Quem silenciou a voz da Justiça?"
"Fizemos o protesto porque entendemos que a sociedade e o poder público têm de combater crimes dessa natureza, que ameaçam o estado democrático de direito", disse o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa. "Tememos um processo de 'Mexicanização' do Brasil. Ontem, foi uma juíza, mas amanhã pode ser um jornalista, um assistente social. O crime foi cometido não só contra uma pessoa, mas para um dos Poderes da República".
Ontem à noite, velas foram dispostas na areia em homenagem à juíza. Na manhã de hoje, cerca de 300 pessoas, vestidas de branco, se reuniram em frente à cruz. O encontro, no entanto, nada teve a ver com a manifestação. Coincidentemente, um grupo de capoeiristas marcou para hoje um congresso nacional que acontece em Niterói.
"Como a capoeira também é um manifesto de paz, calhou de fazermos aqui nosso encontro", disse o organizador, Mestre Paulinho Sabiá, de 52 anos, do grupo Capoeira Brasil. Participaram do encontro capoeiristas de 13 países, como Hungria, Israel, França e Nova Zelândia. A cruz e a faixa chamaram a atenção de muitos, como o colombiano Eduard Gomez, de 27, que tirou fotos de tudo, mas admitiu não saber do que se tratava.
A ONG Rio de Paz marcou para segunda-feira uma nova manifestação, desta vez em frente à 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, também na Região Metropolitana do Rio, que era comandada por Patrícia. "Em um país em que a impunidade reina, precisamos de pessoas como ela. A morte de Patrícia é uma tragédia social. Vamos fazer esse ato em São Gonçalo, com centenas de pessoas, porque ela ajudou demais aquele município", disse o presidente da ONG.