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Onda de calor em SP: após recorde, capital terá virada no tempo; veja previsão

A segunda-feira, 25, terá predomínio de sol entre poucas nuvens, e a temperatura deve atingir 30°C nas horas de maior aquecimento

O calor intenso, que tem sido sentido em outros períodos do ano, reverbera também na saúde da população (ROBERTO CASIMIRO/Estadão Conteúdo)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 25 de setembro de 2023 às 07h50.

Última atualização em 23 de janeiro de 2024 às 12h02.

Depois de a cidade de São Paulo registrarrecorde de calor no ano, com 36,8ºC, conforme medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), atemperaturana capital paulista deve se manter alta até quarta-feira, 27, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura (CGE).

A previsão do órgão para esta semana de Primavera é que a cidade ainda sintaos efeitos de uma massa de ar quente e seca, e que o alívio ao calor aconteça no fim da semana, a partir de quinta, 28, com a presença depancadas de chuva.

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A segunda-feira, 25, segundo o GCE, terá predomínio de sol entre poucas nuvens, e a temperatura deve atingir 30°C nas horas de maior aquecimento.

Vai chover em SP?

Os índices de umidade do ar ficam ligeiramente acima dos 30%. O dia vai terminar com aumento da nebulosidade, mas não há previsão para chuvas, informa o órgão.

A terça, 26, deve apresentar nova elevação das temperaturas, "que poderá chegar aos 34°C nas horas de maior aquecimento", afirma o Centro de Gerenciamento de Emergências, o que vai diminuir os índices de umidade do ar e provocar uma queda até a casa dos 28%. A previsão é que, no final da tarde, a chegada de uma brisa marítima aumente a nebulosidade, mas com baixa probabilidade de ocorrência de chuvas.

"A massa de ar quente e seco deve continuar atuando pelo menos até a próxima quarta-feira, 27, e, o calorão, só deve diminuir a partir da quinta-feira, 28, com a previsão do retorno das chuvas na forma de pancadas isoladas em São Paulo", diz o GCE. "Até lá, recomenda-se especial atenção com a saúde e o meio ambiente. O ar seco dificulta a dispersão de poluentes e favorece a formação de queimadas, que prejudicam a qualidade do ar, além de elevar os riscos à saúde humana, principalmente em idosos e crianças."

Onda de calor

O Inmet também aponta para a permanência do calor, com temperaturas podendo chegar aos 35ºC na quarta-feira em São Paulo. Segundo o órgão, há chances de a capital paulista apresentar pancadas de chuva isoladas ao longo de toda a semana, diferente do previsto pelo CGE.

Confira a previsão do tempo do Inmet para os próximos dias em São Paulo

Primavera 'com cara de verão'

De acordo com a Defesa Civil de São Paulo, os meteorologistas do órgão preveem que a Primavera seja marcada pelas altas temperaturas e semelhante ao verão, com dias quentes e pancadas de chuvas em alguns momentos.

"Devido ao El Niño, a primavera terá características bem típicas do verão, ou seja, teremos dias quentes que no decorrer das horas, devido à soma do calor com a umidade proveniente do oceano, criará condições para pancadas de chuva forte, seguidas por raios, vento e até mesmo queda de granizo", disse o órgão.

Os modelos meteorológicos da Defesa Civil indicam que o início de outubro será mais seco, enquanto a segunda quinzena do mês tende a ter mais episódios de chuva, porém em forma de pancadas isoladas. Um frio mais intenso poderá ser sentido no final do mês.

Aumento de 102% nos atendimentos por exposição ao calor

O calor intenso, que tem sido sentido em outros períodos do ano, reverbera também na saúde da população. O Estado de São Paulo registrou nos sete primeiros meses do ano cinco óbitos e aumento de 102,5% nos atendimentos ambulatoriais e internações causadas pela exposição ao calor, na comparação com o mesmo período de 2022. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde na sexta-feira, 22, e não levam em consideração os meses de agosto e setembro.

De acordo com os dados da pasta, foram 312 atendimentos realizados em 2023 ante 154 no mesmo período do ano passado. Pessoas acima dos 60 anos, crianças com menos de quatro anos e pessoas com deficiência cognitiva são as mais afetadas e se enquadram no grupo de risco. Este público tem capacidade reduzida de perceber ou comunicar quando estão com sede e de regular a própria temperatura corporal.

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