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OMS elogia SUS, mas pede mais verba para saúde

Entre destaques apontados pela OMS estão o Programa Saúde da Família, a rede de serviços hospitalares, incluindo cirurgias cardíacas

O relatório observa que em 2007 o gasto per capita na área foi de US$ 252, abaixo dos US$ 336 investidos na Argentina (.)

O relatório observa que em 2007 o gasto per capita na área foi de US$ 252, abaixo dos US$ 336 investidos na Argentina (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje um documento recheado de elogios ao Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, mas fez um alerta para a necessidade de se ampliar o financiamento na esfera federal.

O relatório - um balanço dos 20 anos do SUS - observa que em 2007 o gasto per capita na área foi de US$ 252, bem abaixo dos US$ 336 investidos na Argentina ou dos US$ 431 gastos no Uruguai. No documento, a OMS associa o fim da Contribuição Provisória sobre a Movimentação de Valores Financeiros (CPMF) à redução dos gastos federais na área.

Entre destaques da saúde apontados pela OMS estão o Programa Saúde da Família, a rede de serviços hospitalares, incluindo cirurgias cardíacas, exames laboratoriais e o programa de vacinação.

A OMS também ressalta o papel fundamental da descentralização da saúde. Para técnicos que prepararam o relatório, o sistema de financiamento, em nível municipal, funciona de forma adequada: 98% dos municípios atingem o piso de gastos em saúde, equivalente a 15% do orçamento. O mesmo não ocorre em nível estadual: pouco mais da metade dos Estados cumprem o piso de 12% do orçamento para a área de saúde.

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