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OEA lamenta morte de cinegrafista durante operação policial no RJ

A Relatoria destaca em comunicado que o trabalho da imprensa nessas situações 'é de enorme importância para a sociedade e para as próprias autoridades'

Última imagem de cinegrafista da Band morto em tiroteio no Rio (Reprodução)

Última imagem de cinegrafista da Band morto em tiroteio no Rio (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 21h33.

Washington  - A Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) - vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA) - lamenta nesta quinta-feira a morte do cinegrafista brasileiro Gelson Domingos da Silva durante uma operação policial numa favela do Rio de Janeiro.

A Relatoria destaca em comunicado que o trabalho da imprensa nessas situações 'é de enorme importância para a sociedade e para as próprias autoridades' e considerou fundamental que os jornalistas encarregados de cobrir informações de ordem pública estejam devidamente protegidos e adequadamente capacitados para adotar as medidas necessárias para prevenir incidentes como esse.

O jornalista da 'TV Bandeirantes', de 46 anos, pai de três filhos, cobria a operação policial na favela de Antares, na zona oeste do Rio, quando foi atingido por um tiro de fuzil que atravessou seu colete à prova de balas, no domingo passado.

A nota da Relatoria elogia os esforços da Polícia para atender o cinegrafista quando ele foi ferido e proteger os demais jornalistas na cobertura.

As autoridades prenderam vários suspeitos e investigam o crime. A Relatoria espera que se realize uma investigação 'exaustiva' para identificar os responsáveis do crime, punir seus autores e garantir às vítimas uma reparação adequada. EFE

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