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Odebrecht: até 2017; Trump na frente…

Até 2017 O empresário Marcelo Odebrecht vai ficar preso até dezembro de 2017, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Esse foi o prazo acertado entre seus advogados e o Ministério Público Federal como parte do acordo de delação premiada. A pena total do herdeiro do grupo Odebrecht será de 10 anos, sendo dois anos […]

OCUPAÇÃO NO RIO DE JANEIRO: mais de 190.000 estudantes não poderão fazer Enem neste fim de semana porque estudantes secundaristas ocupam escolas pelo país  / Tânia Rêgo/Agência Brasil

OCUPAÇÃO NO RIO DE JANEIRO: mais de 190.000 estudantes não poderão fazer Enem neste fim de semana porque estudantes secundaristas ocupam escolas pelo país / Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2016 às 05h35.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h43.

Até 2017

O empresário Marcelo Odebrecht vai ficar preso até dezembro de 2017, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Esse foi o prazo acertado entre seus advogados e o Ministério Público Federal como parte do acordo de delação premiada. A pena total do herdeiro do grupo Odebrecht será de 10 anos, sendo dois anos e meio em regime fechado. O empresário está preso desde junho de 2015. Em sua delação, segundo a Folha, ele citou o presidente Michel Temer, o ministro José Serra e o secretário Moreira Franco.

Enem adiado para 190.000

O Ministério da Educação declarou na tarde desta terça-feira que o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, foi adiado para os mais de 190.000 alunos que realizariam as provas em colégios que estão ocupados pelo país. São 304 escolas ocupadas por alunos, principalmente nos estados do Paraná, com 74 locais e 41.168 afetados, e Minas Gerais, com 59 locais e 42.671 estudantes. O exame está marcado para o próximo fim de semana, nos dias 5 e 6 de novembro. De acordo com o MEC, a prova dos estudantes que foram afetados agora deverá ser realizada nos dias 3 e 4 de dezembro.

Mais de 50 bi com repatriação

O governo anunciou que o projeto de repatriação de recursos, cujo prazo se encerrou na segunda-feira 31, arrecadou 50,9 bilhões de reais para os cofres públicos. Foram regularizados 169,9 bilhões de reais antes mantidos de maneira irregular no exterior. O projeto foi criado ainda no governo de Dilma Rousseff para ajudar o país em um ano de crise e contas combalidas e anistiava criminalmente portadores de recursos no exterior que não haviam declarado os valores à Receita Federal, desde que o dinheiro não tivesse sido obtido de maneira ilícita. Sobre o valor declarado, o contribuinte pagou uma alíquota de 15% de importo de renda mais 15% de multa.

Nem acabou, já tem outro

Um dia depois do fim do prazo para a repatriação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou que vai apresentar um novo projeto nos mesmos moldes que deverá valer no ano de 2017. De acordo com Renan, será uma oportunidade de trazer aos cofres públicos uma arrecadação parecida com a de 2016. Embora o projeto tenha sido cercado de polêmicas, o que pode ter deixado muitos interessados de fora, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse que avalia o projeto finalizado na segunda como um sucesso. Antes de Renan afirmar que vai apresentar uma nova proposta, Rachid disse que não vê necessidade de outro nos mesmos moldes.

Discussão no Senado

O relator da PEC do Teto de Gastos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Eunício de Oliveira, apresentou um parecer favorável ao texto do projeto. O texto é o mesmo que foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados. Os senadores da oposição requisitaram a discussão imediata do texto, mas os governistas alegaram que, na reunião de líderes, todos haviam decidido que hoje haveria apenas a leitura do relatório. Iniciou-se, então, um bate-boca em que os opositores acusavam os governistas de não querer discutir uma proposta importante para o país. Diante da confusão, o presidente da CCJ, José Maranhão, encerrou a sessão sem discussão do relatório.

Indústria produzindo

A produção industrial cresceu 0,5% em setembro em relação a agosto, segundo informou o IBGE. Na comparação com setembro do ano passado, o dado é 4,8% menor — são 31 meses seguidos de queda. Em agosto, a queda em relação ao mês anterior havia sido de 3,5% e em julho de 0,1%, por isso é preciso ser reticente com os dados divulgados, já que a comparação é realizada sobre um mês de forte queda. Dos 24 setores pesquisados, nove tiveram aumento de produção, com destaque para alimentação (6,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%) e indústria de extração (2,6%).

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Exportações menores

O valor das exportações caiu 10,2% no mês de outubro em relação ao mesmo mês de 2015 e 8,8% em relação a setembro. Apesar disso, a balança comercial teve novo superávit em outubro, alcançando 2,34 bilhões de dólares a mais em exportações do que em importações, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. É o maior resultado para outubro desde 2011. Nos dez primeiros meses do ano, o acumulado da balança é um superávit de 38,5 bilhões de dólares, o maior número desde o início da série histórica do ministério. Foram 13,7 bilhões de dólares em exportações e 11,3 bilhões em importações.

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Trump na frente

Uma pesquisa de intenção de voto realizada em conjunto pela rede de TV ABC e pelo jornal Washington Post voltou a mostrar o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, 1 ponto à frente nas pesquisas. Embora “na liderança”, com a margem de erro da pesquisa, Trump está tecnicamente empatado com a concorrente democrata, Hillary Clinton. Trump ainda não havia apresentado um desempenho tão bom nas pesquisas desde a segunda quinzena de setembro, quando encostou na rival às vésperas do início dos debates presidenciais, mas depois foi derrubado por um vídeo em que se gabava de atacar mulheres sexualmente. O movimento ocorre em meio à reabertura de uma investigação do FBI sobre os e-mails de Hillary Clinton.
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Escândalo na Coreia

Choi Soon-sil, a mulher que está no epicentro do recente escândalo coreano, foi presa em Seul, sob as alegações de fraude e risco de destruir evidências. Choi, que estava na Alemanha, retornou à Coreia do Sul para se entregar às autoridades, em meio a protestos que exigem sua prisão. Ela é acusada de enriquecer ilicitamente por meio de sua influência escusa no governo. O país foi abalado por uma denúncia de que a presidente Park Geun-hye enviou documentos oficiais de governo, submeteu discursos para análise e fez consultorias com Choi, que não é parte do governo, mas uma herdeira de um mago xamânico e amiga pessoal de Park há 40 anos. Desde que as denúncias ocorreram, Park fez um pedido público de desculpas e viu sua popularidade despencar, enquanto manifestantes e a oposição pedem seu impeachment.

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Devolução americana

Os Estados Unidos querem enviar de volta cerca de 1.000 haitianos que deixaram o Brasil rumo ao país querendo entrar como refugiados. No Brasil, há cerca de 80.000 haitianos que residem com visto permanente humanitário depois de o Haiti ter sido devastado em 2010 por um terremoto. Com a crise econômica brasileira, parte dessa população passou a migrar novamente, com Chile e Estados Unidos como principais destinos. Os haitianos estão na fronteira do país com o México e não podem ser enviados de volta ao Haiti devido ao furacão Matthew, que devastou a ilha recentemente.

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