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Obras do Itaquerão podem parar, alerta Andrés Sanchez

O financiamento do BNDES ainda não foi liberado para a obra, o que pode paralisar os trabalhos

As obras no estádio em Itaquera, zona Leste de São Paulo, da construtora Odebrecht (Monitoramento/Ministério do Esporte)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 16h01.

São Paulo - Palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e sonho da torcida corintiana, as obras do Itaquerão podem parar no fim deste mês devido à burocracia dos documentos que liberam o dinheiro investido no estádio. A informação foi dada pelo ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, em entrevista à TV Gazeta.

Sanchez revelou que o financiamento prometido pelo BNDES e o pacote de melhorias na região, acertados quando o obra foi idealizada, ainda não foi liberado e isso pode obrigar o clube e a construtora a paralisar o trabalho imediatamente.

"Todo mundo sabe que o Corinthians dependia do financiamento do BNDES e da garantia sobre investimentos de melhoria para a zona leste para tocar a obra. Se não saírem nas próximas semanas, nós vamos parar as obras no Itaquerão. Não saiu nem o financiamento nem o pacote. Se não sair em um mês, a obra para", disse o ex-dirigente, que é consultor informal do atual presidente Mário Gobbi para assuntos relativos ao estádio.

Sem o dinheiro do financiamento, a construtora Odebrecht foi obrigada a fazer empréstimos em bancos para que tudo corresse de acordo com o prazo estipulado pela Fifa, que é fevereiro de 2014. Nesses empréstimos, o Corinthians se comprometeu a pagar os juros, estimados em R$ 30 milhões até agora.

"Se não fossem as medidas da Fifa, o estádio do Corinthians já estaria pronto com o dinheiro que foi investido até agora. O Corinthians gastou R$ 30 milhões, a Odebrecht está fazendo empréstimos e o Corinthians é responsável pelos juros destes empréstimos", explicou. Sanchez mostrou-se preocupado, mas também disse acreditar que o documento possa sair em breve.

O pacote de melhorias para a região do Itaquerão inclui a construção de uma Etec e de uma Fatec (escolas e faculdades técnicas do governo), a extensão da Radial Leste, principal acesso à região e ao estádio, a construção de uma rodoviária e a revitalização das estações de trem e metrô. Os moradores do bairro já sentem os reflexos da valorização da região - preços de aluguéis e serviços básicos sofrem grandes alterações.

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Sanchez revelou que o financiamento prometido pelo BNDES e o pacote de melhorias na região, acertados quando o obra foi idealizada, ainda não foi liberado e isso pode obrigar o clube e a construtora a paralisar o trabalho imediatamente.

"Todo mundo sabe que o Corinthians dependia do financiamento do BNDES e da garantia sobre investimentos de melhoria para a zona leste para tocar a obra. Se não saírem nas próximas semanas, nós vamos parar as obras no Itaquerão. Não saiu nem o financiamento nem o pacote. Se não sair em um mês, a obra para", disse o ex-dirigente, que é consultor informal do atual presidente Mário Gobbi para assuntos relativos ao estádio.

Sem o dinheiro do financiamento, a construtora Odebrecht foi obrigada a fazer empréstimos em bancos para que tudo corresse de acordo com o prazo estipulado pela Fifa, que é fevereiro de 2014. Nesses empréstimos, o Corinthians se comprometeu a pagar os juros, estimados em R$ 30 milhões até agora.

"Se não fossem as medidas da Fifa, o estádio do Corinthians já estaria pronto com o dinheiro que foi investido até agora. O Corinthians gastou R$ 30 milhões, a Odebrecht está fazendo empréstimos e o Corinthians é responsável pelos juros destes empréstimos", explicou. Sanchez mostrou-se preocupado, mas também disse acreditar que o documento possa sair em breve.

O pacote de melhorias para a região do Itaquerão inclui a construção de uma Etec e de uma Fatec (escolas e faculdades técnicas do governo), a extensão da Radial Leste, principal acesso à região e ao estádio, a construção de uma rodoviária e a revitalização das estações de trem e metrô. Os moradores do bairro já sentem os reflexos da valorização da região - preços de aluguéis e serviços básicos sofrem grandes alterações.

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