Doria de gari

No primeiro dia de trabalho como prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) acordou cedo e foi, às 5h45, para uma praça no centro da cidade. Numa ação pra lá de midiática, vestido de gari, lançou o programa Cidade Linda, mas apenas fingiu varrer e não limpou a praça, como dissera que faria. Após reunião com o seu secretariado, ao meio-dia anunciou outras iniciativas para o seu governo, como a tentativa de emprestar agências bancárias que forem deixando de ser utilizadas pelas instituições financeiras para que sirvam como creches; o corujão da saúde, que pretende eliminar a fila de espera por exames em 90 dias e o programa Calçada Livre, um mutirão para revitalizar os calçamentos da cidade.

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Greca internado

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), foi internado na tarde dessa segunda-feira, seu primeiro dia de trabalho à frente da cidade. Ele já havia ido para o hospital no último sábado. Na unidade de saúde, foi constatada uma trombo-embolia pulmonar e não há previsão de alta. Greca tem 66 anos e é prefeito da cidade pela segunda vez, voltando ao cargo exatamente 20 anos depois de deixá-lo.

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Crivella assume e doa sangue

No primeiro dia de trabalho como prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) foi ao hemocentro doar sangue. Ele disse que a ação foi sugerida por uma médica que o alertou sobre a falta de sangue que acontece nessa época do ano porque as pessoas deixam de doar devido às festas e também pela grande quantidade de acidentes. O prefeito convocou seus secretários para fazerem o mesmo, mas ao contrário dos colegas paulistas, que estiveram presentes em todas as ações do prefeito João Dória, apenas dois acompanharam Crivella no hemocentro. Crivella anunciou que quer estimular a parceria com redes privadas para aumentar o número de leitos na cidade. Ele afirmou que os planos de saúde têm uma dívida de 500 milhões de reais com a prefeitura, e que uma forma de acertar as contas seria cobrar para que disponibilizem serviços.

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Maia quer Previdência aprovada no primeiro semestre

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) prevê que a reforma da Previdência será aprovada na casa ainda no primeiro semestre. Maia está em plena campanha pela reeleição ao cargo, mas essa possibilidade é questionada juridicamente. Ele foi eleito para exercer a presidência interinamente e, por isso, não poderia ser candidato à reeleição. Maia também busca a benção do governo para ter seu caminho facilitado para a volta ao cargo, mas o bloco do centrão tenta dificultar as coisas.

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Gleisi sem sigilo

O Supremo Tribunal Federal determinou, num dos últimos atos de 2016, a quebra do sigilo telefônico da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Ela é investigada por ter, supostamente, recebido dinheiro da Odebrecht. A senadora seria a “coxa” da lista de pagamentos de propina que a construtora mantinha em seu Departamento de Operações Estruturadas. Teriam sido repassados, em dinheiro vivo, 500.000 reais para a campanha de Gleisi em 2014 ao Senado. A quebra de sigilo telefônico, autorizada por Teori, também se estende a Fernando Migliaccio, um dos 77 delatores da Odebrecht, além de outras duas pessoas que trabalharam na campanha de Gleisi.

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Pimentel busca filho de helicóptero

Em meio à crise que Minas Gerias vive, parcelando salários de funcionários públicos, o governador Fernando Pimentel (PT) usou o helicóptero oficial para buscar seu filho em uma festa de réveillon que acontecia em Escarpas do Lago, no sul do estado. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Pimentel aparece cumprimentando amigos do filho e entrando no helicóptero com o rapaz. O custo do voo é estimado em 5.000 reais. Por meio de uma nota, o governador se defendeu, dizendo que se deslocou até a região para passar o dia com o filho, mas como este não se sentia bem de saúde no momento, preferiram regressar para Belo Horizonte. Ele esclareceu que o uso da aeronave é autorizado por um decreto de 2005. Pimentel declarou calamidade financeira no estado no início de dezembro.